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Blog do Juca Kfouri

Bombonera lamenta um belo 2 a 2

Juca Kfouri

11/11/2018 18h54

Boca Juniors e River Plate disputaram um primeiro tempo na Bombonera frenética , com 52 mil torcedores, que Barcelona e Real Madrid assinariam.

Menos por certos comportamentos dos torcedores, é claro…

Sem guerra, na bola.

Os xeneizes com o coração na boca e os millonarios com mais técnica.

Por isso, o goleiro Rossi trabalhou mais e Armani, o do River, menos.

Mas Ábila o fez trabalhar duas vezes, ao obrigá-lo a dar rebote e a ir buscar a bola no fundo da rede ao pegar o rebote e abrir o placar, aos 33 minutos.

Não deu para o estádio comemorar muito.

Porque, no minuto seguinte, Lucas Pratto empatou, ao receber ótimo lançamento e bater cruzado, sem chances para Rossi.

Nem que fosse roteiro de cinema.

Dois centroavantes que jogaram no Brasil eram os protagonistas do empate.

O River seguiu criando mais e o Boca lutando mais.

Deu certo.

Benedetto, aquele, entrou no lugar de Pavón machucado, sofreu falta e na cobranças, em bola frontal, a zaga do River falhou e o algoz do Palmeiras fez 2 a 1, aos 45'.

O segundo tempo prometia mais.

E, aos 15', em nova bola parada, para evitar que Pratto tocasse na bola, o zagueiro Izquierdoz marcou contra: 2 a 2.

Por segundos, a Bombonera se calou.

Mas se agitou em seguida e ainda mais quando Carlitos Tévez entrou no Superclássico.

O Boca jogava com três atacantes.

O segundo tempo não tinha a mesma intensidade do primeiro, mas seguia disputado lealmente, como não se esperava. Ponto para o jogo.

O embate se aproximava do fim e deixava tudo aberto para o Monumental de Nuñez, porque na final não tem gol qualificado.

Mas o empate não era o que a Bombonera esperava, embora o placar fosse justo.

Principalmente porque, aos 44', Tévez deixou Benedetto na cara do gol e Armani se redimiu do primeiro gol ao fazer milagre.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/