Bombonera lamenta um belo 2 a 2
Boca Juniors e River Plate disputaram um primeiro tempo na Bombonera frenética , com 52 mil torcedores, que Barcelona e Real Madrid assinariam.
Menos por certos comportamentos dos torcedores, é claro…
Sem guerra, na bola.
Os xeneizes com o coração na boca e os millonarios com mais técnica.
Por isso, o goleiro Rossi trabalhou mais e Armani, o do River, menos.
Mas Ábila o fez trabalhar duas vezes, ao obrigá-lo a dar rebote e a ir buscar a bola no fundo da rede ao pegar o rebote e abrir o placar, aos 33 minutos.
Não deu para o estádio comemorar muito.
Porque, no minuto seguinte, Lucas Pratto empatou, ao receber ótimo lançamento e bater cruzado, sem chances para Rossi.
Nem que fosse roteiro de cinema.
Dois centroavantes que jogaram no Brasil eram os protagonistas do empate.
O River seguiu criando mais e o Boca lutando mais.
Deu certo.
Benedetto, aquele, entrou no lugar de Pavón machucado, sofreu falta e na cobranças, em bola frontal, a zaga do River falhou e o algoz do Palmeiras fez 2 a 1, aos 45'.
O segundo tempo prometia mais.
E, aos 15', em nova bola parada, para evitar que Pratto tocasse na bola, o zagueiro Izquierdoz marcou contra: 2 a 2.
Por segundos, a Bombonera se calou.
Mas se agitou em seguida e ainda mais quando Carlitos Tévez entrou no Superclássico.
O Boca jogava com três atacantes.
O segundo tempo não tinha a mesma intensidade do primeiro, mas seguia disputado lealmente, como não se esperava. Ponto para o jogo.
O embate se aproximava do fim e deixava tudo aberto para o Monumental de Nuñez, porque na final não tem gol qualificado.
Mas o empate não era o que a Bombonera esperava, embora o placar fosse justo.
Principalmente porque, aos 44', Tévez deixou Benedetto na cara do gol e Armani se redimiu do primeiro gol ao fazer milagre.
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