Perfume de 2016 no ar: de taça verde
Lisca é doido e pôs o Ceará para agredir o Palmeiras e conseguiu dois bons ataques no começo do jogo no Pacaembu, com 33.355 pagantes e 36.323 presentes.
Mas o Verdão não é líder por acaso e com frieza tratou de abrir o marcador com Bruno Henrique cobrando pênalti claríssimo, embora só o auxiliar no meio do campo tenha visto o que os ceguinhos, o que assopra o apito, o levantador de bandeirinhas e o poste que fica atrás do gol, não foram capazes de ver.
Menos mal que havia o do meio do campo.
Daí por diante o Alviverde jogou como sabe, até que Bruno Henrique, de novo, de fora da área, fez 2 a 0 num golaço.
Estava tudo tranquilo e resolvido até que Deyverson deu uma entrada burra e violenta para ser expulso de campo, no fim do primeiro tempo.
O Palmeiras passou a explorar os contra-ataques, mas foi vítima de um deles, que Arthur aproveitou para diminuir, ele que será palmeirense no ano que vem: 2 a 1, aos 10.
Onze contra dez é sempre complicado e Dudu foi chamado por Felipão, no lugar de Hyoran.
No primeiro turno, o Palmeiras chegou a vencer por 2 a 0 e sofreu o empate, como quase aconteceu em lance que dois cearenses chegaram atrasados em cabeçada de Arthur.
O que parecia resolvido, não estava.
Herói do jogo e aniversariante aos 29 anos, Bruno Henrique deu lugar a Moisés, aos 25'.
O Ceará trazia apreensão ao Pacaembu, mas Willian quase fez o 3 a 1, salvo pelo goleiro Éverson.
Weverton afastou o empate e no contra-ataque Willian, mais duas vezes, viu Éverson impedir o terceiro gol.
O Palmeiras terá o Flamengo no sábado, no Maracanã, e pode sentir ainda mais o perfume do título.
Merecerá.
Não terá, porém, Bruno Henrique, Mayke, Lucas Lima e Deyverson, suspensos, e Jean, machucado. E, antes, terá o Boca Juniors na Bombonera.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/