São Paulo bota pressão no Inter
O Morumbi estava outra vez cheio, mas, para o time do Bahia, apesar do frio paulistano de 16º, mais parecia a Fonte Nova.
Porque o Tricolor baiano começou a enfrentar o São Paulo como se estivesse em casa.
A torcida sentiu e tratou de empurrar o Tricolor paulista, que acabou por criar duas chances de gol, uma na cabeça outra nos pés de Diogo Souza.
A primeira acabou por não levar perigo porque o centroavante perdeu o tempo de bola e cabeceou mal.
A segunda resultou numa matada de peito e bela virada que zuniu próximo ao travessão baiano.
Quando o intervalo chegou o 0 a 0 recolocava o São Paulo na liderança, mas era pouco em relação à disputa com o Inter, que dependeria de outro empate para manter-se em primeiro lugar amanhã, no Gre-Nal do Beira-Rio, embora bastasse para afastar a possibilidade do Palmeiras chegar ao topo.
O segundo tempo prometia ser mais quente.
Como não esquentava, Diego Aguirre, aos 13 minutos, fez logo duas trocas: Tréllez e Liziero nos lugares se Everton Felipe e Régis.
No minuto seguinte, o jogo pegou fogo.
Nenê foi à linha de fundo pela esquerda e jogou na área.
Tréllez disputou pelo alto com um zagueiro e sem que nenhum deles tocasse, a bola caiu nos pés de Diego Souza inapelável: 1 a 0.
O Bahia que havia voltado encolhido nem lembrava o time da etapa inicial.
E o São Paulo tratou de tentar liquidar o jogo, sem dar trégua.
Entre outros motivos por saber que que mais gols pressionariam o Inter, obrigado, com o 1 a 0, a vencer o Gre-Nal também apenas por um gol para permanecer líder.
O Palmeiras já não poderia chegar ao topo amanhã.
Duas vezes o Bahia chegou com algum perigo, numa tentativa de Vinicius e noutra de Edigar Junio, que substituíra Vinicius.
Bruno Alves, aos 38', quase fez, de cabeça, o 2 a 0, diante de 43.555 torcedores.
Mas o São Paulo, no finzinho, liderado por Diego Souza, preferiu ganhar tempo a ganhar por mais.
Seja como for, o Inter que se vire.
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