Empate gelado entre Santos e Grêmio
Esperava-se um bom jogo no Pacaembu entre Santos e Grêmio, dois times com jogadores talentosos e que jogam em busca do gol.
Não que o jogo tenha sido ruim, mas bom não foi.
Quase tão frio como os 13º da noite paulistana, um clima mais porto-alegrense que santista.
Mas no gramado deu empate.
No primeiro tempo com apenas duas emoções mais fortes, num chute de Gabigol de fora da área, bem defendido por Marcelo Grohe, e noutro de Bressan, à queima-roupa, em defesaça de Vanderlei.
No segundo, nem isso.
Não que os times não buscassem a vitória, mas as defesas prevaleceram.
Os três pontos significariam o terceiro lugar para o Grêmio, que desalojaria o Palmeiras e ficaria a três pontos do líder Inter.
Para o Santos resultaria em ocupar o lugar do Corinthians, em oitavo lugar, caso vencesse por dois de diferença.
Bem que os técnicos tentaram.
Cuca sacou Alison, Eduardo Sasha e Jean Mota e pôs Daniel Guedes, Derlis González e Bryan Ruiz.
Renato Portaluppi trocou André por Pepê.
Mas o assoprador de apito parecia feliz com o 0 a 0, porque deixou de assinalar um pênalti claro de Geromel em Rodrygo, aos 35 minutos do segundo tempo.
Éverton faz muita falta ao Tricolor gaúcho, como outro Éverton faz ao Tricolor paulista e ainda como Éverton Ribeiro faz ao Flamengo.
Quem não faz falta é o jovem santista Robson, zagueiro tipo clássico, sempre na bola, um achado.
À medida que o jogo se aproximava do fim ficava claro que os visitantes estavam mais felizes com o empate que os anfitriões.
Mas, nos acréscimos, duas novas emoções, uma em nova defesa de Grohe, e outra em contra-ataque que teve Vanderlei, fora da área, desarmando Alisson.
Resultado: nem um chegou ao terceiro lugar, nem outro alcançou o oitavo, diante de 16 mil torcedores.
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