Brasil 13, El Salvador 0. E daí?
A Seleção Brasileira já havia feito oito gols na de El Salvador.
Em 1994 e em 1998, sempre nos Estados Unidos, dois 4 a 0.
Hoje, ainda lá, no primeiro tempo já estava 3 a 0.
Neymar de pênalti inexistente, Richarlison, num golaço, e Philippe Coutinho, num gol que nem em treino deixariam que ele fizesse, aos 3, 15 e 29 minutos.
O time do UOL Esporte, com Rodrigos Mattos no gol, Perrone na zaga e Menon de centroavante ganharia de El Salvador, talvez sem tanta facilidade.
Logo no começo do segundo tempo, Richarlison já fez o 4 a 0, enquanto o goleiro Neto ainda não havia tocado na bola, razão pela qual Rodrigo Mattos poderia estar em seu lugar.
Dedé já havia saído sem praticamente jogar, a não ser em dois desarmes que Perrone também faria.
A dúvida era uma só: Menon marcaria os dois belos gols de Richarlison?
Tite teve a mesma dúvida e pôs Lucas Paquetá no lugar dele, aos dez minutos.
O bom blogueiro Marcel Rizzo, quer dizer, o bom atacante Everton também entrou, no lugar de Coutinho.
Um frege, uma festa, isto é, uma covardia que o menino Arthur comandava para ser o segundo grande Arthur do futebol brasileiro, depois do reinado de ArthurZico.
E, acredite, o ex-gremista não apareceu nos últimos dois meses, depois da Copa na Rússia…
Mas Tite, prisioneiro de uma fórmula, não o levou para quebrar padrões. Uma lástima!
De leve, na Liga das Nações, a Espanha enfiou 6 a 0 na vice-campeã Croácia, completa.
Aos 30 minutos, em Washington, o Brasil, em terceiro lugar, vencia por 4 a 0 a seleção em 72º lugar no ranking da FIFA.
Daqueles "jogos" que você vê por obrigação do ofício.
Paquetá e Dedé viajarão cerca de 13 horas para poderem jogar amanhã, quase hoje, na Copa do Brasil…
Aos 44', Marquinhos ainda fez 5 a 0, de cabeça, depois de escanteio batido por Neymar.
E daí?
E daí, NADA!
Nota do blog: Roberto Vieira anota a heresia aqui cometida na referência a Arthur Antunes Coimbra, o Zico, como se não houvesse existido outro Arthur antes dele, o Friedenreich.
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