A Croácia surpreende o mundo
A Inglaterra saiu na frente logo aos 4 minutos com um gol de falta cobrada com perfeição por Trippier, herói improvável da semifinal.
A Croácia sentiu e a Inglaterra tomou conta do jogo.
Assim foi durante todo o primeiro tempo.
Quando o segundo começou ficou claro que a Croácia queria jogar e a Inglaterra não queria que a Croácia jogasse.
E os britânicos faziam prevalecer sua vontade até que, aos 22', Walker leu mal um cruzamento pela direita e esperou a bola para cabecear, quando Perisic se antecipou e empatou.
Soou como uma verdadeira surpresa para os ingleses e como uma injeção de ânimo para os croatas que, em seguida, atingiram a trave dos súditos da Rainha.
O que estava cômodo, virou um inferno.
E o English Team, que pagava pela arrogância de supor o jogo definido, demorou para se reequilibrar.
Não a ponto de evitar a prorrogação.
A segunda dos ingleses, a terceira dos croatas.
Haja pulmão!
Vrsaljko salvou na linha fatal o segundo gol inglês logo no começo da prorrogação que tinha os de branco mais inteiros — e você repita o nome do zagueiro salvador se for capaz.
Mas, já nos acréscimos do primeiro tempo, o goleiro Pickford salvou o gol da virada nos pés de Mandzukic.
Tinha drama para mais de metro.
Que Mandzukic coroou ao virar o placar, numa sobra de bola imprevisível.
Agora procure um analista sequer que antes da Copa começar tenha indicado a Croácia como finalista.
Se você achar, o blog manda você para Zagreb ver a final.
Agora, a França, que jogou seis vezes e ontem.
A Croácia jogou sete, se você contar três prorrogações de 30 minutos, e terá um dia a menos para se recuperar até domingo.
Mas duvidar dela quem há de?
ATUALIZAÇÃO ÀS 13h15 da quinta-feira, 12/7:
MARCOS CHERULLI ganhou a passagem de ida para Zagreb para ver de lá a final, pois apontou um especialista da ESPN americana que cravou a Croácia na final.
Veja AQUI.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/