Ronaldinho Gaúcho e o gosto de quero mais
Poucos jogadores despertaram em mim entusiasmo igual ao despertado por Ronaldinho Gaúcho.
Quando foi eleito o melhor do mundo, em 2004 e 2005, achei que ele chegaria ao patamar mais próximo do Rei Pelé, que deixaria todos os demais gênios para trás.
Mas, infelizmente, embora direito dele, Ronaldinho preferiu a vida de popstar à de atleta.
Entre o prazer de jogar futebol, que exige sacrifícios, e os das baladas, no auge de sua juventude, fez a opção preferencial pela vida mundana.
Com todo direito, repita-se, pois com a vida ganha por três gerações.
Campeão mundial pela Seleção Brasileira, da Liga dos Campeões pelo Barcelona, da Libertadores pelo Atlético Mineiro, bicampeão Espanhol pelo Barça, Italiano pelo Milan, Gaúcho pelo Grêmio, Carioca pelo Flamengo, Mineiro pelo Galo, Ronaldinho não tem do que se queixar.
Mesmo porque brilhou no começo, no meio e no fim da carreira, já em Belo Horizonte, quando viveu seu grand finale.
E deixou um gosto de quero mais.
Em tempo: temo que Neymar siga o mesmo caminho.
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