Fla-Flu na Sul-Americana
Estava no lançamento do livro do Romário em São Paulo e não vi o primeiro tempo de LDU x Flu.
Soube que o Tricolor atingiu a trave equatoriana.
Quando comecei a ver o jogo já havia seis minutos da etapa final.
E ao ver o 0 a 0, pensei: "Agora é que começa a dureza de jogar na altitude".
Não demorou e Barcos fez 1 a 0, aos 12, e Cevallos ampliou aos 15.
Mais um brasileiro caía num torneio continental, no caso, a Copa Sul-Americana.
Os que continuavam, Grêmio, Flamengo e Sport, eliminaram Botafogo, Chapecoense e Ponte Preta.
Quem havia enfrentado estrangeiros, como o Santos e o Corinthians, dançou para Barcelona e Racing, do Equador e da Argentina.
Os dois estrangeiros com folhas de pagamento menores que os salários dos principais jogadores dos dois brasileiros.
E o Barcelona já havia eliminado o Palmeiras, antes de derrubar o Santos, na Vila Belmiro, jogando melhor que os praianos.
E o Racing não permitiu que o Corinthians, líder do Brasileirão, desse um chute a gol.
Mas, aos 41, Pedro, aproveitou a cobrança de escanteio por Scarpa e fez, de chapa, o 1 a 2 que bastava ao time carioca.
Era improvável, porque o Flu jogava mal e já estava com a língua de fora.
Mas aconteceu.
As eliminações de 2008 e 2009 para a mesma LDU estavam parcialmente vingadas.
Para ter um Fla-Flu nas quartas de final.
Vai ser muito legal.
E quem perder perderá em casa. Menos mal.
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