Relatório oficial é nova bomba no vôlei brasileiro
Em tempos de caixas-pretas do esporte brasileiro sendo abertas, um Relatório de Inteligência Financeira (RIF) do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) tem o poder de uma bomba:
o órgão da Fazenda que atua na prevenção e lavagem de dinheiro considerou que as transações da S4G, empresa de Fábio Azevedo e que tinha diversos contratos com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), tem uma série de transações "com indícios de atipicidade" e apresentam "movimentação de recursos incompatível com o patrimônio do proprietário", "recebimento de recursos com imediata compra de instrumentos para realização de pagamentos ou de transferências a terceiros sem justificativa", de acordo com o relatório do órgão da Fazenda.
Chamaram atenção do COAF os inúmeros e seguidos saques em espécie no valor de R$ 100 mil, e até saques como um de R$ 386.157,00 também em espécie, pela secretaria de Azevedo.
Além de pagamentos realizados assim que recebiam depósitos da CBV para empresas da mulher de Azevedo, ou de uma sobrinha de Ary Graça, e para diretores da confederação e empresas prestadoras de serviço que estão sendo checados.
Fábio Azevedo era o braço direito de Ary Graça na CBV e segue sendo na Federação Internacional de Vôlei (FIVB).
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