Presente de grego no Natal palmeirense
Não há torcida mais feliz neste fim de ano no Brasil que a palmeirense, novamente comemorando o título brasileiro.
Mas eis que às vésperas do Natal o clube vive uma crise política que poderia ter sido evitada nove meses atrás, quando o ex-presidente Mustafá Contursi inventou ter dado um título de sócia para a dona da empresa que patrocina a camisa do clube.
Foi em fevereiro que Contursi mandou uma carta comunicando que havia concedido o título e teve sua carta avalizada pelo diretor financeiro do clube, segundo ele com o conhecimento do então presidente Paulo Nobre e de seu sucessor, que acaba de assumir o cargo, Maurício Galiotte.
Foi assim que, sem poder, Leila Pereira votou na eleição que consagrou Galiotte e pretende se candidatar ao conselho palmeirense, pretensão que foi cassada por Nobre em seu último ato na presidência.
Tivesse denunciado em fevereiro a falsidade cometida por Contursi e Nobre teria evitado a saia justa em que meteu Galiotte, o novo presidente que precisa manter o patrocínio de 80 milhões de reais da empresa de Leila Pereira.
O presidente agora está diante de uma escolha de Sofia, ou melhor, de Leila, ou de Nobre, ou de Contursi.
Diante de tal triângulo nada amoroso, o que fará Galiotte?
Como resolver este teorema que não é de Pitágoras, mas de Pereira, de Contursi, de Nobre, que no apagar das luzes resolveu dar um presente de grego aos palmeirenses?
Comentário para o Jornal da CBN desta quinta-feira, 22 de dezembro de 2016, que você ouve aqui.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/