O ano que não vamos esquecer
Por ROBERTO VIEIRA
Alguns anos na história da humanidade vieram para ficar.
1492.
1776.
1789.
1917.
1939.
1968.
Não diria que 2016 chegou nesse nível.
Mas com certeza é um ano que não iremos esquecer.
Um ano em que Bowie, George, Gullar, Carrie e Debbie disseram adeus.
Um ano de Impeachment.
Um ano de prisão do presidente da Câmara.
Um ano de Phelps e Bolt.
Um ano de atentados.
Um ano de golpe e contragolpe na Turquia.
Um ano de ouro no futebol brasileiro e sangue nas ruas.
Um ano de crise profunda.
Um ano de Trump.
Um ano em que Messi disse adeus – e voltou.
Um dia em que até Massa disse adeus – e quer voltar.
Um ano em que Renan se segurou no picadeiro com ajuda do STF.
Um ano em que a Odebrecht se superou na vilania.
Superando todas as empreiteiras rivais.
Um ano em que o doping revelou o subterrâneo russo.
Um ano em que a Síria revelou o subterrâneo humano.
Um ano em que o terror islâmico lembrou o terror cristão nas Cruzadas.
Um ano em que a Inglaterra largou a Europa na mão.
Um ano de Aquarius…
Um ano em que o mundo chorou a verde Chapecó.
Um ano em que os Stones balançaram Havana.
Um ano em que o imortal Fidel se mortalizou.
Um ano em que mais um Arns nos deixou na saudade.
Um ano em que a gente só pode dizer que acabou no segundo final.
E olhe lá, olhe lá!
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/