2016, um ano de morte
Estamos na última semana de 2016.
Se foi um péssimo ano na política tanto nacional quanto na internacional, 2016 também levou embora três grandes nomes do esporte mundial, além, é claro da tragédia da Chapecoense.
Em março, morreu Johan Cruyff, o holandês genial, um dos melhores jogadores de todos os tempos e, como treinador, o precursor de Pep Guardiola.
Cruyff se foi antes de completar 70 anos, aos 69, porque fumante inveterado.
Em junho foi a vez de Muhammad Ali, o libertário que fez do boxe o instrumento de sua luta por um mundo menos injusto.
Ali, no desumano quadrilátero, no violento ringue, Ali lutou pela paz entre os homens e se recusou a ir para a guerra no Vietnã.
Morreu aos 74 depois de anos e anos padecendo de mal de Parkinso, tantos foram os golpes que levou na cabeça.
Aos 72, num estalo, faleceu Carlos Alberto Torres, o Capita, o homem que levantou a Taça Jules Rimet pela última vez, na Copa do Mundo de 1970.
Diferentemente de Cruyff e de Ali, Carlos Torres não sofreu, embora também tenha sido, como os dois, um revolucionário em seu ofício, mesmo que conservador na vida pessoal.
Comentário para o Jornal da CBN desta terça-feira, 27 de dezembro de 2016, que você ouve aqui.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/