O que muda com a nova Libertadores

A Conmebol anunciou ontem, em Assunção, que já em 2017 a Libertadores será disputada durante toda a temporada, de fevereiro a novembro, com 42 semanas em vez das 27 deste ano.

E que a final será provalmente  disputada numa só partida em estádio a ser definido, como se faz na Liga dos Campeões, decisão que será tomada em reunião no domingo, em Bogotá.

Faz sentido.

Só não resolve os problemas do calendário brasileiro enquanto este não se adaptar ao calendário mundial, que muitos ainda chamam de calendário europeu, embora seja o calendário do futebol argentino, uruguaio, chileno, mexicano etc, países que, ao que consta, não estão na Europa.

Enquanto por aqui não se resolver a participação dos  melhores times do país nos campeonatos estaduais seguirá acontecendo um acúmulo de jogos para nossos times, o que talvez explique por que há três anos não temos representante na final da Libertadores.

Porque a decisão da Conmebol, sem que o presidente da CBF estivesse presente por ser o Marco Polo que não viaja, torna problemática, por exemplo, a participação de times brasileiros na Libertadores e na Copa do Brasil ao mesmo tempo.

Comentário para o Jornal da CBN desta quarta-feira, 28 de setembro de 2016, que você ouve aqui.