Vizeu, guerreiro e artilheiro; Grêmio não bobeia

Felipe  Vizeu fez tudo que Guerrero não tem feito: gol.

Aliás, gols.

Dois: um aos 12 do primeiro tempo e outro aos 11 do segundo.

O primeiro com frieza, depois de passe excelente de Mancuello, que tem de ser titular.

O segundo com esperteza, ao se antecipar a Erazo e Victor, em passe de Fernandinho.

Ainda pôde fazer um terceiro, que perdeu por inexperiência, aos 19 anos.

É o artilheiro rubro-negro no Brasileirão, com quatro gols e craque, sabe-se, o Flamengo faz em casa.

O Flamengo mostrou, durante 90 minutos no Mané Garrincha (23.390 torcedores), contra um Galo perdido, o que havia mostrado contra o Corinthians durante os primeiros 45: tem time.

Já o Galo parece fadado a ficar mais um ano na fila, desde 1971.

E o Grêmio  quase bobeou.

Saiu na frente do Figueirense com um golaço de Wallace no fim do primeiro tempo, mas sofreu o empate aos 30 do segundo, diante de 34.0o4 pagantes.

Só aos 47 conseguiu vencer, com Bobô, quando o Grêmio era todo ataque graças à coragem de Roger Machado, que ficou só com um volante e pôs o centroavante em busca da vitória.