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Blog do Juca Kfouri

Que bonito é... ver o Santos jogar

Juca Kfouri

16/07/2016 20h26

Dá gosto ver o Santos. 

Como deu gosto ver a Ponte Preta.

O Santos porque trata a bola por você, busca jogar futebol o tempo todo.

A Ponte porque Eduardo Baptista consegue repetir com seu time, mesmo com menos talentos, o trabalho que fez no Sport na temporada passada.

Daí um primeiro tempo bem disputado no qual o Santos foi melhor até os 22 minutos, quando Vitor Bueno bateu uma falta iexistente na trave e o xará Ferraz, de cabeça, goleiro no chão, abriu o placar.


Falta simulada pelo retornado Ricardo Oliveira  que voltava de posição em impedimento.

Daí, valente, a Ponte foi à frente e o Santos mostrou uma defesa à altura do ataque, em ótima atuação de Gustavo Henrique.

Uma etapa inicial bem disputada prometia a segunda ainda melhor.

Pois a Ponte a começou no mesmo ritmo e se fez Vanderlei fazer grande defesa no fim dos primeiros 45 minutos, no começo dos últimos teve de se virar de novo, em nova intervenção dificílima.

Enquanto o time campineiro se mandava, o santista preparava o bote em contra-ataques.

O primeiro foi desperdiçado por Gabigol.

No segundo ele deu para Ricardo Oliveira cruzar rasteiro, contar com uma furada do zagueiro Douglas Grolli e comemorar o segundo gol, de Vitor Bueno, aos 12.

Você acha que a Ponte desistiu?

Nada disso, e duas vezes a bola rondou a linha fatal santista.

Mas, aos 26, Gabigol deixou sua marca, aproveitando a sobra de bola dividida por Ricardo Oliveira porque a diferença de qualidade é abissal: 3 a 0.

Aparentemente, não era para tanto, mas quem pode, pode, para alegria de 11.979 torcedores na Vila Belmiro.

E o Santos pode, para se garantir no G4, 13 gols de saldo contra dois do Atlético Paranaense, o único que pode alcançá-lo em número de pontos na rodada, desde que vença, como se espera, o Vitória, amanhã na Arena da Baixada.

Para fazer justiça, aos 40, Roger descontou para a Macaca: 3 a 1 e, por pouco, três minutos depois, Rodrigão não ampliou depois de entrar no lugar de Ricardo Oliveira.
Pena que a Olimpíada desfalque o Santos de Zeca, Thiago Maia e de Gabigol.

Mas que o Peixe é candidato, é.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/