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Blog do Juca Kfouri

Entre mortos e feridos, Palmeiras e Santos se salvaram

Juca Kfouri

12/07/2016 22h26

O primeiro tempo no Palestra Itália ficou longe daquilo que se esperava para o jogo.

Mas deixou o líder Palmeiras bem perto de livrar três pontos sobre o Corinthians, graças ao colombiano Mina que, aos 6 minutos, abriu o placar de cabeça em cobrança de escanteio por Dudu.


Logo em seguida o Palmeiras perderia Moisés, trocado por Arouca, porque provavelmente foi escalado antes de estar 100%, ao contrário de Tchê Tchê, que suportou bem a dureza de um jogo disputado com vontade, mas apenas isso.

Ameaçar mesmo o Santos só ameaçou no fim, quando Mina também saiu machucado, Edu Dracena o substituiu e, frio, permitiu que Lucas Lima se antecipasse na pequena área.

Esperava-se muito mais no segundo tempo.

O Santos voltou mais agressivo e achou um gol aos 10 minutos, quando um chute despretensioso de Gabigol desviou em Victor Hugo e decretou o empate no clássico.


Cuca tirou Barrios e pôs Leandro Pereira, de volta.

Entre mortos e feridos, salvavam-se todos, porque o empate mantinha o Palmeiras na liderança e devolvia o Santos aos G4, no saldo de gols.

Mas o Santos queria mais e Dorival Júnior chamou o colombiano Copete, que esteve cotado para começar o jogo, para entrar no lugar de Vitor Bueno, aos 17.

Diante de 40.035 pagantes, novo recorde no novo estádio alviverde, o Santos estava melhor, mas foi Dudu quem teve, aos 24, a melhor chance de desempatar.

A0s 33, depois de uma falta que levou três minutos para ser batida, o Santos contra-atacou e Thiago Maia, da marca de pênalti, desperdiçou a virada.

Aos 39, Lucas Lima, enfim, foi Lucas Lima e enfileirou três rivais entre o meio de campo e a intermediária até ser parado com falta de Arouca.

A cobrança não resultou em nada e o clássico ficou no 1 a 1 e devendo em emoções.

Ricardo Oliveira, Gabriel Jesus e Roger Guedes fizeram falta.

E o líder deixou de ser 100% em casa.

A 14ª rodada acabou com apenas 19 gols e média de público de quase 18 mil pagantes por jogo, exatamente 17.897 pagantes.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/