Entre mortos e feridos, Palmeiras e Santos se salvaram
O primeiro tempo no Palestra Itália ficou longe daquilo que se esperava para o jogo.
Mas deixou o líder Palmeiras bem perto de livrar três pontos sobre o Corinthians, graças ao colombiano Mina que, aos 6 minutos, abriu o placar de cabeça em cobrança de escanteio por Dudu.
Logo em seguida o Palmeiras perderia Moisés, trocado por Arouca, porque provavelmente foi escalado antes de estar 100%, ao contrário de Tchê Tchê, que suportou bem a dureza de um jogo disputado com vontade, mas apenas isso.
Ameaçar mesmo o Santos só ameaçou no fim, quando Mina também saiu machucado, Edu Dracena o substituiu e, frio, permitiu que Lucas Lima se antecipasse na pequena área.
Esperava-se muito mais no segundo tempo.
O Santos voltou mais agressivo e achou um gol aos 10 minutos, quando um chute despretensioso de Gabigol desviou em Victor Hugo e decretou o empate no clássico.
Cuca tirou Barrios e pôs Leandro Pereira, de volta.
Entre mortos e feridos, salvavam-se todos, porque o empate mantinha o Palmeiras na liderança e devolvia o Santos aos G4, no saldo de gols.
Mas o Santos queria mais e Dorival Júnior chamou o colombiano Copete, que esteve cotado para começar o jogo, para entrar no lugar de Vitor Bueno, aos 17.
Diante de 40.035 pagantes, novo recorde no novo estádio alviverde, o Santos estava melhor, mas foi Dudu quem teve, aos 24, a melhor chance de desempatar.
A0s 33, depois de uma falta que levou três minutos para ser batida, o Santos contra-atacou e Thiago Maia, da marca de pênalti, desperdiçou a virada.
Aos 39, Lucas Lima, enfim, foi Lucas Lima e enfileirou três rivais entre o meio de campo e a intermediária até ser parado com falta de Arouca.
A cobrança não resultou em nada e o clássico ficou no 1 a 1 e devendo em emoções.
Ricardo Oliveira, Gabriel Jesus e Roger Guedes fizeram falta.
E o líder deixou de ser 100% em casa.
A 14ª rodada acabou com apenas 19 gols e média de público de quase 18 mil pagantes por jogo, exatamente 17.897 pagantes.
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