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Blog do Juca Kfouri

As arquibancadas da torcedora. A presença feminina nos estádios brasileiros

Juca Kfouri

22/07/2016 19h00

por Leda Costa

Zuca Sardan




Há três anos resolvi sair pelo Rio de Janeiro afora e conhecer clubes e estádios que eram parte da minha memória afetiva, mas os quais jamais havia visitado. Daí nasceu o projeto Caravana de Boleiros a partir do qual compartilho em um blog (www.caravanadeboleiros.com.br) minhas experiências futebolísticas em arquibancadas diversas. Poderia me definir como uma mulher que ama demais futebol e que mantém um relacionamento sério com o Vasco da Gama, amor que fiz questão de deixar marcado com uma tatuagem que ostento em meu ombro esquerdo. Muitos que me conhecem não sabem que a frequência a estádios de futebol é algo novo na minha vida. Durante muito tempo, ouvia os jogos pela rádio ou os assistia pela TV, sempre me imaginando nas arquibancadas, porém me faltava dinheiro e coragem para frequentá-las. Ao longo da minha adolescência e parte da minha juventude, estar em um estádio, torcendo pelo Vasco, me parecia sonho distante e que demandaria uma logística inviável à minha realidade.

Morava em um subúrbio distante no Rio de Janeiro e para chegar ao Maracanã, por exemplo, precisava enfrentar um ônibus cujo itinerário era bastante perigoso. Também havia a opção do trem, o que me forçaria a pegar duas conduções e também encarar um trajeto urbano pouco tranqüilo. Mas, se o Maracanã exigia tamanho esforço, São Januário parecia pertencer a outro planeta. O estádio do Vasco fica em São Cristóvão que apesar de ser um bairro muito próximo ao centro do Rio, algumas de suas ruas não são de acesso fácil. É o caso da General Almério de Moura onde se situa São Januário. Ela é longe do trem, do metrô e também exigiria – e ainda exige – de mim a necessidade do uso de dois transportes. A isso tudo se somariam os gastos com o ingresso cujo processo de compra podia incluir horas em filas.

E se a ida se mostrava complicada, a volta parecia ser ainda pior, afinal a noite nem sempre é uma criança. Em dias de jogos é comum que o transporte público se torne escasso, sobretudo aqueles que têm a periferia da cidade como destino. Para enfrentar tudo isso era preciso muita disposição, dinheiro e um pouco de sorte. Eu tinha um pouco de sorte e um tiquinho de disposição, o que não era suficiente para me levar ao Maracanã e, muito menos, a São Januário. Ir contra tantos obstáculos e ainda correr riscos, tornava a empreitada menos atrativa ainda. Afinal, havia a atmosfera da festa, mas também a do risco cercando os jogos de futebol. As notícias de brigas, que se tornaram comuns no final dos anos de 1980, faziam dos estádios uma diversão que parecia perigosa demais. Ainda hoje muitas pessoas me dizem que nunca foram a um estádio por medo, o que em grande parte é derivado do pânico provocado pela violência urbana que não se restringe ao futebol, mas se faz presente em esquinas das cidades.

E o fato de ser mulher tornava tudo mais difícil. Familiares e amigos me diziam que estádio não era lugar para mulher. E o futebol realmente me parecia um bem quase que exclusivamente masculino, afinal não havia comentaristas, jornalistas de campo, narradoras e, muito menos, jogadoras, pelo menos na tela da minha TV. Nas arquibancadas, a grande maioria dos rostos que apareciam nas câmeras eram de homens. Portanto, embora fosse obcecada pelo Vasco da Gama, levou certo tempo até que eu reunisse condições e certa coragem para freqüentar as arquibancadas do Maracanã e, sobretudo, as de São Januário. Nesse tempo, perdi anos incrivelmente férteis de títulos para o meu clube. Tive que assistir a tudo pela televisão, sempre com uma ponta de inveja e certo ressentimento de não poder estar lá no meio da torcida.

Porém, eu cansei dessa distância e quando comecei a financeiramente me emancipar, o medo se tornou menor do que a vontade de experimentar as arquibancadas. Percebi que na verdade não havia muito o que temer. Fui ao Maracanã e mais tarde a São Januário e hoje vou a vários estádios do Rio e de outros lugares. Ir a estádios alimentou em mim a vontade de deles nunca me separar.Mais que isso, me fez desejar ser pesquisadora de futebol.
E meus primeiros passos nas pesquisas acadêmicas sobre futebol tiveram como objetivo justamente investigar a história das mulheres nesse esporte. Durante algum tempo, mergulhei em jornais e revistas antigas buscando fontes para traçar o caminho das mulheres na modalidade esportiva mais popular do país e buscando explicar porque costumava ouvir que estádio não era um lugar para gente. Acreditar em algum tipo de incompatibilidade entre mulheres e estádio, se vinculava a crença de que "futebol é coisa de macho", frase que costumava ser proferida com naturalidade por pessoas comuns e especialistas da bola. Porém, descobri que essa frase não tinha nada de natural.

Desde o início do século XX, mesmo que algumas práticas esportivas não lhe fossem recomendadas, assistir às disputas de remo, às corridas de cavalo e aos jogos de futebol possibilitava à mulher experimentar o mundo para além dos domínios da casa. O futebol, assim como outras modalidades esportivas, proporcionou à mulher uma das raras oportunidades de exposição e entrada nos espaços públicos. Mas se o futebol foi útil para a mulher, o público feminino também foi muito importante para o estabelecimento desse esporte em terras brasileiras. Nas primeiras décadas do século XX, a presença de senhoritas e senhoras da alta sociedade contribuiu muito para dar uma atmosfera fidalga ao esporte bretão associando-o à elegância, tranqüilidade e beleza tornando-o, portanto, um esporte considerado apropriado para as famílias mais abastadas. É válido lembrar que nos seus anos iniciais no Brasil, o futebol era atividade anexada aos hábitos da elite que tentava fazer dele um evento social da moda. E a presença feminina auxiliava a consolidar o jogo entre as camadas abastadas da cidade.

Porém, o surgimento dessa figura chamada "torcedora" não se deu sem polêmicas. Lima Barreto, conhecido por sua posição contrária ao futebol, certa vez escreveu uma crônica intitulada "Uma partida de football" publicada na revista Careta. De modo bastante irônico, Lima Barreto descreve o futebol como um dos mais agradáveis hábitos adotados pela sociedade carioca. No caso das mulheres "elas se entusiasmam de tal modo que esquecem todas as conveniências. São as chamadas torcedoras e o que é mais apreciável nelas, é o vocabulário. Rico no calão, veemente e colorido, e o seu fraseado só pede meças aos dos humildes carroceiros do cais do porto" (Vida Urbana, disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000161.pdf).Essa crônica é datada de 1919, ano que se realizou, no estádio das Laranjeiras, o Campeonato Sul-americano de futebol.

O alvoroço que esse evento provocou foi grande na cidade e nas páginas da imprensa carioca. Nas populares revistas Ilustradas, há diversas menções ao público presente ao estádio do Fluminense, em especial, as mulheres. Na revista Careta podemos encontrar ótimas matérias que ressaltam o nervosismo provocado pelos jogos da seleção brasileira.

Algumas dessas matérias são belissimamente ilustradas por J. Carlos que em seus desenhos traduz a dimensão plástica dos movimentos corporais do torcer e do contorcer-se pelo futebol. Na edição de 17 de maio de 1919, o cronista comenta que enquanto o mundo assistia a diversos acontecimentos importantes como a assinatura do armistício de Compiègne, que daria fim a primeira guerra mundial, o carioca só tinha olhos para o futebol. Mesmo em meio a uma epidemia de gripe espanhola, os farmacêuticos "ganhavam fortunas vendendo calmantes à antecipada excitação das torcedoras (…) Houve damas que na fúria e na angustia da torcida, quebraram as unhas que levaram meses a crescer" (O football, Careta, 17/05/1919. As edições digitalizadas da revista Careta podem ser acessadas na Hemeroteca da Biblioteca Nacional).
Na edição de 07 de junho de 1919 de Careta, podemos ler a matéria "A estação elegante" onde se descreve que durante os jogos as mulheres deixam de lado sua elegância, movidas pela emoção: "nas arquibancadas e nos varandins do stadium ficaram luvas torcidas, lenços retorcidos, finas bolsas esgaçadas, faixas de seda, plumas e palhas de chapéu, amarrotados, rendas desfeitas, laços, laçarotes arrancados na fúria do torcimento". A popularização da figura da mulher como torcedora é notável nas páginas de outra importante revista como é o caso da Fon-Fon que publicou o que seria uma carta assinada por uma mulher chamada Carlota Augusta. Na carta endereçada a uma senhora de nome Julia, pedia-se um conselho a respeito de um problema que afligia o casamento de Carlota: seu marido havia virado a casaca e de torcedor do Fluminense, tornara-se botafoguense. Ela então desabafa: "o que não tolero (e aqui é que careço das tuas luzes) é que o Nico tenha virado a casaca: ouve pasma e cala: ele agora torce pelo Botafogo. Já fiz tudo para convencê-lo da hediondez de sua conduta" (De uma torcedora, Fon-Fon,31/05/1919, p.48).

 
A mulher enquanto torcedora vai ganhando espaço no imaginário, sendo retratada na imprensa e também na arte. Em 1921, Antonio Quintiliano escreve a peça A torcedora do Vasco, obra com forte tom caricatural e naqual é possível perceber um novo perfil feminino traçado por intermédio do esporte que no caso não é o futebol, mas o remo. No lugar das mocinhas desprotegidas, à espera de um casamento ou subordinadas aos seus maridos, vemos a personagem Sofia que autoritariamente inverte os papéis. Sofia manda e desmanda na casa, a sua palavra é sempre a última, cabendo ao marido apenas concordar com suas decisões. Além de mandona, Sofia não é aquele tipo de esposa prendada e sempre preocupada em cuidar do marido, ao contrário, Sofia "só cuida de regatas!"

Nada de cozinhar, lavar roupas ou limpar a casa, pegar o carro e ir à praia torcer pela equipe de remo do Vasco da Gama é a principal atividade de Sofia. Essa mulher tem anexado ao seu perfil dois ícones da modernidade: o automóvel e o esporte. Embora ambos sejam experimentados ainda que de maneira passiva – já que Sofia não dirige o carro assim como não pratica, mas somente assiste às competições de remo – a peça A torcedora do Vasco, com estilo cômico e excessivo, trabalha ficcionalmente um fenômeno perceptível no cotidiano daquela época e diz respeito ao surgimento de novos modelos de mulher a partir da sua relação com a máquina e, principalmente, com o esporte.

Entretanto, com o passar dos anos as torcedoras vão deixando gradativamente de serem tão mencionadas pela imprensa, o que indica a diminuição de sua presença nas arquibancadas. Fatores econômicos podem justificar esse fenômeno. O historiador João Malaia Casquinha já demonstrou que ao longo dos anos de 1910 e 20, os homens que fossem sócios de clubes como o Fluminense tinham o direito de levar, sem custos, a esposa e duas filhas solteiras. Porém, essa prática foi sendo abandonada e, além disso, as arquibancadas deixaram de ter sua maioria composta pelos sócios, pois muitos clubes passaram a obter lucro com a venda de ingressos. Sendo assim, muitas mulheres, em sua maioria sem renda própria, passaram a deixar de frequentar os estádios.

Além desse fato há de considerar que a crescente popularização do futebol provocou uma mudança no perfil de público freqüentador dos estádios. Os machts deixaram de ser considerados um evento social e passaram a ser associados a balburdia que para muitos cronistas era gerada pela presença de indivíduos das classes sociais mais baixas. Assim, os jogos de futebol começaram a ser percebidos como pouco adequados aos padrões de feminilidade, sobretudo aqueles relacionados aos estereótipos do sexo frágil cuja função primordial na sociedade seria a maternidade. Em relação à prática do futebol, o contexto era ainda mais desanimador. Em 1941, o Decreto Lei 3199 proibiu a prática do futebol por mulheres por considerar esse esporte violento e incompatível com a delicadeza feminina. Esse decreto somente seria revogado na década de 1980, o que dá mostras de que o futebol historicamente se encaminhou para ser um esporte considerado como "coisa de macho".

Sendo assim quando meus pais e colegas diziam que estádio era um lugar pouco adequado a uma mulher, por trás desse discurso estavam camadas e camadas de estereótipos historicamente construídos em torno do futebol e das mulheres. Estereótipos absolutamente passíveis de desconstrução, afinal mesmo sendo difícil, muitas mulheres exerceram papel importante em meio à torcida. Em 1953, a torcedora-símbolo Elisa do Corinthians destacava-se na massa conquistando o prêmio de torcedora no 1 do clube paulista, chegando a ganhar ingresso permanente concedido pela própria Federação Paulista de Futebol, o que lhe permitia freqüentar livremente qualquer campo. A torcedora que se orgulhava em dizer "Eu sou Elisa, meu senhor",era figura pública conhecida e respeitada.

Outra mulher a se destacar no cenário futebolístico foi Dulce Rosalina que em 1961 ganhou o concurso de melhor torcedor do país e cujo troféu deu ao seu time de coração Vasco da Gama, a quem costumava acompanhar em partidas pelo país a dentro. Em 1956 Dulce Rosalina passou a comandar a TOV (Torcida Organizada do Vasco) tornando-se a primeira mulher no Brasil a liderar uma torcida organizada. Por problemas políticos, em 1976, Dulce deixa a TOV e funda a Renovascão da qual participou até seu falecimento em 2004.


Dona Elisa ao lado de Sócrates. Fonte: http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/4195-socrates#foto-78130


Dulce Rosalina. Fonte: http://casaca.com.br/site/2016/03/09/relembre-historia-de-dulce-rosalina-1a-mulher-lider-de-uma-torcida-organizada-no-brasil/

Sem dúvida, há outros exemplos que poderiam aqui ser mencionados, todos dando mostras de que o futebol também é um território onde mulheres torcem e se retorcem por seus clubes. E hoje em dia a internet é um aliado fundamental das meninas que amam futebol. Nela há produções voltadas para a afirmação e legitimação da relação entre futebol e mulher. O site Dibradoras(http://dibradoras.com.br/) é um ótimo exemplo, assim como diversas outras inciativas que têm contribuído para enfraquecer ou mesmo tornar ultrapassada a frase "futebol é coisa de homem". Certamente essas iniciativas dialogam com diversas outras vinculadas à libertação feminina de preconceitos e entraves outros que ao longo da história dificultaram sua participação em diversos setores da sociedade, entre os quais o futebol.

No caso da torcida, ainda faltam estudos mais amplos e sistematizados que demonstrem dados mais completos a respeito da participação das mulheres nas arquibancadas do Brasil. Porém, recentemente alguns breves levantamentos apontaram para números interessantes sobre esse assunto. Em pesquisa realizada em 2013 pela agência Box 1824, sob encomenda da Rádio Globo, 900 pessoas que residem no Rio de Janeiro e São Paulo foram ouvidas sobre seus hábitos de torcer e o resultado mostrou por exemplo que 38% das mulheres afirmam ir ao estádio mais de uma vez por mês contra 41% dos homens. 59% das torcedoras afirmam assistir a jogos de futebol até duas vezes por semana, enquanto 40% dos homens afirmam fazer o mesmo (Fonte: http://epoca.globo.com/vida/copa-do-mundo-2014/noticia/2013/12/nao-basta-torcer-belas-querem-ir-ao-estadiob.html).

 
Eu costumo ir ao estádio mais de uma vez ao mês, algo que faço não somente pelo Vasco, mas por causa da Caravana de Boleiros, projeto que desenvolvodesde 2013. A ideia da Caravana consiste basicamente em visitar jogos de times que estão fora do circuito mainstream do futebol, ou seja, aqueles que não despertam interesse da TV e nem mesmo da rádio, pelo menos os de alcance massivo. Me interessa conhecer estádios de clubes como Olaria, Bonsucesso, Portuguesa, Madureira, Bangu,Goytacaz entre outros de uma longa lista. Embora se chame Caravana, as visitações são feitas basicamente por mim que sozinha vago pelas arquibancadas de estádios antigos e que em nada fazem lembrar as tão aclamadas arenas.

No circuito percorrido pela Caravana, não há glamour nem espetáculo, não há cadeiras com lugares marcados e muito menos setorização. Do mesmo modo não há craques, nem celebridades, mas jogadores que ora foram dispensados pelos chamados grande, ora sequer a eles chegaram. Pode parecer uma tarefa de alguém excêntrico, porém quando falamos de futebol brasileiro esquecemos que cerca de 80% dos jogadores daqui ganham no máximo R$1000. Em outras palavras, os jogos que assisto representam a realidade predominante do futebol do país. Na freqüência a esses jogos e estádios, fiquei fascinada pelo circuito não mainstream e pela torcida que o circunda. Desse interesse derivou-se outra pesquisa na qual tento investigar o que acredito ser a manifestação de uma contracultura no futebol, notável em discursos e práticas de torcedores que de modo deliberado levantam voz contra os excessos da relação entre futebol consumo e espetáculo midiático. São vozes que podem ser consideradas de resistência, o que não exclui contradições e tensões.

Enquanto caminho com a Caravana e minhas pesquisas continuo seguindo meu amor bandido chamado Vasco da Gama. No cimento de São Januário suspiro por gols, me angustio com as derrotas, toco a felicidade com as vitórias. Há dias que saio jurando que nunca mais volto. Porém,na partida seguinte estou lá, novamente.

Posso dizer que nas arquibancadas me sinto no centro do mundo e que nesse momento me lembro do trecho de uma poesia de Sophia Brayner que diz "quando eu morrer voltarei para buscar os instantes que não vivi junto ao mar". Sempre que entro em um estádio é como se voltasse no tempo para buscar cada instante que não vivi junto às arquibancadas. Por isso, convido a todas as mulheres a fazerem o mesmo.

*Leda Costa é vascaína. Doutora em Literatura Comparada,( Universidade do Estado do Rio de Janeiro )( com a tese A trajetória da queda. As narrativas da derrota e os principais vilões da seleção em Copas do Mundo. É pesquisadora integrante NEPESS (Núcleo de Estudos e Pesquisas Sobre Esporte – Universidade Federal Fluminense) e Editora-chefe da Revista Esporte e Sociedade (www.esportesociedade.com).

Deixa falar: o megafone do esporte tem a edição e criação de Raul Milliet Filho (doutor em História pela USP, pesquisa a História do Futebol no Brasil, especialista em Políticas Públicas na área social. ).


Com vistas à Rio-16, o blog está em recesso escandinavo até o dia 27, podendo voltar em edição extraordinária, ou não, a qualquer momento. 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/