Topo

Blog do Juca Kfouri

O bandeirinha é nosso!!!

Juca Kfouri

05/06/2016 01h00

A Seleção Brasileira fez um bom primeiro tempo contra a do Equador, com posse de bola, paciência, movimentação, leveza e uma grande chance de gol que o goleiro evitou nos pés de Phillippe Coutinho.


Faltou mais coragem e precisão na finalização, mas o time mostrou ser promissor.

O segundo tempo não foi igual e aos 15 Dunga trocou Jonas por Gabigol.

Já aos 20, Alísson comeu um frango desses de acabar com um goleiro de Seleção, mas o levantador de bandeirinha salvou a vida dele ao dar saída de bola pela linha de fundo, que não aconteceu.

A linha do Equador tem do que reclamar e o Peru também, por tê-lo chamado só de frango.

Se, até ali, o placar era tecnicamente injusto para o time brasileiro, passou a ser para a equipe equatoriana pelo erro gravíssimo de arbitragem.

Quando não faltava mais nada, Phillippe Coutinho deu uma cabeçada em Filipe Luís.

Aos 30, saiu William e entrou Lucas Moura.

Aos 40, entrou Lucas Lima, no lugar de Elias.

E o jogo acabou sem gols e sem emoção.

Se não fosse o levantador de bandeirinhas…

Em tempo: o 0 a 0 contra a Itália na final da Copa do Mundo de 1994 foi um joguinho de doer, sob um sol de mais de 40 graus, ao meio dia. 

Valeu pelo tetra, sem dúvida, e como. Só. Só?

Não se deixe enganar por ufanismos ou revisão da história. Eu também estava lá.

Notas:

Alísson, se não fosse pelo levantador de bandeirinha, tomaria zero. Fica com 5;

Daniel Alves segue longe de ser o do Barcelona, 6;

Gil e Marquinhos foram bem, 7;

Filipe Luís também não é o do Atlético de Madrid, 6;

Casemiro estreou bem, 7;

Elias, a léguas de ser o que já foi, 5,5;

Renato Augusto que se cuide com Ganso, 5,5;

Phillippe Coutinho precisa ser o do Liverpool, 6;

William, bom primeiro tempo, caiu no segundo, 6,5;

Jonas, a léguas do centroavante do Benfica, 5,5;

Gabriel entrou no lugar de Jonas e não influiu nem contribuiu, 5,5;

Lucas Moura substituiu William.

Lucas Lima entrou aos 40. É brincadeira;

Dunga fez um time no primeiro tempo e viu outro no segundo, 6.

A arbitragem roubou a vitória do Equador: zero!

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/