Cazares em lua de mel com o Galo
O Galo deu a saída no Mineirão (36.129 pagantes) e eu pisquei.
Resultado: não vi o gol de Cazares, aos 11 segundos, o terceiro gol mais rápido da história do Brasileirão desde 1971, o primeiro, com o Galo campeão.
O que poderia ser uma goleada virou um jogo equilibrado.
Duas vezes o Botafogo foi prejudicado por impedimentos mal marcados, nos quais seus atacantes sairiam na cara do gol.
Para melhorar a situação mineira, e piorar a carioca, no minuto final, Cazares deu com açúcar para Robinho fazer 2 a 0.
O Galo segue em franca ascensão e o Botafogo continua em péssima situação.
O alvinegro mineiro, não duvide, lutará pelo título.
O carioca apenas para não cair.
E se o Glorioso tinha alguma intenção de endurecer o segundo tempo, logo aos 2 minutos, Fred fez 3 a 0, em nova jogada de Cazares, que lembra Edílson, o Capetinha.
Seja como for, Sassá diminuiu de pênalti, aos 27, 3 a 1, depois de, valente, o Botafogo ter criado boas chances de gol.
Aberto, o Botafogo permitiu que Júnior Urso desse um lindo passe de calcanhar para Cazares, endiabrado mesmo, batesse na trave, depois de leve desvio do goleiro Sidão, aos 30.
Mas, aos 32, Cazares fez um golaço, por cobertura, de fora da área: 4 a 1, na noite do equatoriano.
Gervásio Nunes ainda fez o segundo gol, mas, em seguida, Carlos fez o quinto, aos 44.
Desculpe o chavão, mas não perca as contas: 5 a 2!
Aos 46, Bruno Silva chutou de longe, Leonardo Silva desviou como no segundo gol e traiu Victor: 5 a 3.
Que jogo!
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