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Blog do Juca Kfouri

7 a 1! Vingamos a Alemanha!

Juca Kfouri

08/06/2016 22h26

Alisson pegou na bola pela primeira vez aos 30 minutos, para cortar um cruzamento haitiano.

Antes, aos 14 e aos 28, Phillippe Coutinho marcara dois gols.


O primeiro em jogada individual, ao se livrar da marcação e chutar como sabe.

O segundo ao receber de Jonas na cara do gol e só tocar para o fundo da rede.

Era um treino, mais fácil que enfrentar os reservas da Seleção.

Tão fácil como deverá ser enfrentar o Peru no domingo que sofreu ao vencer o Haiti por apenas 1 a 0.

Renato Augusto, de cabeça, aos 32, fez de cabeça o 3 a 0, o que cumpria com a obrigação da Seleção Brasileira: golear um adversário tão frágil.

Restava saber se o time amarelo teria pena do vermelho e tiraria o pé ou se seria impiedoso.

Casemiro, que não andava tão bem como contra o Equador, arrumou de tomar um segundo cartão amarelo e não enfrentará os peruanos.

Aos 40, imagine,  o Haiti chutou a gol e Alisson pegou.

Entre o terceiro gol e o fim do jogo, o Brasil teve mais duas chances claras para ampliar o placar.

Gabigol voltou no segundo tempo no lugar de Jonas.

Sinal de que Dunga queria mais, sem dó nem piedade, mas ele é engraçado em seus métodos: não seria o caso de já botar no meio de campo o substituto de Casemiro?

Aos 14, em contra-ataque, Gabigol não perdoou e ampliou.

Daí Lucas Lima substituiu Casemiro, aos 17. Fazia sentido.

Logo ele escorou com a cabeça um passe de Daniel Alves e fez 5 a 0.

Aos 24, porém, Alisson espalmou para dentro da área um chute cruzado e no rebote o Haiti descontou.

Festa em Porto Príncipe pelo primeiro gol haitiano nos pentacampeões mundiais: 5 a 1.

Mas, cá entre nós, os de amarelo são mesmo pentacampeões?

Não pelo gol,  mas Dunga trocou Elias por Wallace.

O sexto gol, dos pés de Gabigol e de William não saiu por detalhe, mas Renato Augusto, ao ganhá-lo de presente, fez: 6 a 1.

Pronto! Vai ter corintiano gozando são-paulino.

Vai não, porque Phillippe Coutinho fez 7 a 1, para vingar o Mineirão…

Agora, falando sério, contra o Haiti até eu.

Notas:

Alisson se fosse um cone teria tomado só dois gols: 6, porque poderia ter evitado o que tomou;

Daniel Alves não deu a menor pelota para o jogo: 6;

Gil e Marquinhos, quase como Alisson: 7;

Felipe Luis teve seus momentos: 7;

Casemiro errou passes que costuma acertar: 6;

Elias não está em boa fase: 5,5;

Renato Augusto, pelos gols: 7;

Phillippe Coutinho foi o melhor em campo: 8;

William pareceu não ter gostado de tanta facilidade: 6;

Jonas deu um gol e perdeu outro: 6;

Gabigol e Lucas Lima dão mais leveza ao time: 7 para cada um;

Wallace sem tempo, sem nota;

Dunga foi bem, convenhamos. E pode dormir tranquilo: 7.

Boa noite.

Linha de Passe agora e basquete depois…

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/