Corinthians faz ótimo primeiro tempo e perde do Vitória em tarde sulista
Nos primeiros 16 minutos de jogo no Barradão, o Corinthians criou quatro chances claras de gol e perdeu três, além de ter sofrido uma bola sem querer no travessão.
Perdeu três porque Marquinhos Gabriel tentou uma cavadinha quando poderia ter feito o gol com simplicidade; porque André chutou em cima do goleiro Fernando Miguel e porque Fagner chutou nas nuvens uma bola imperdível. A quarta chance foi de Felipe que cabeceou bem e o goleiro pegou.
Aos 25, enfim, tamanha a superioridade corintiana sobre um Vitória que não achava como marcar o meio de campo alvinegro, Uendel abriu o marcador, em ótimo passe de Guilherme.
Guilherme, enfim, dava o ar de sua graça enfiando bolas preciosas para seus companheiros na cara do gol e, acredite, só Elias, de freio de mão puxado e dispersivo, não colaborava na boa exibição corintiana, parecendo estar com a cabeça na China ou na Seleção Brasileira.
Mas em lance individual em que brigou pela bola e deu sorte de ela rebotear a feitio, Leandro Domingues empatou, com categoria.
O Corinthians não se abalou e seguiu bem até Fagner fazer 2 a 1, complementando um contra-ataque de pé em pé como o time fazia no ano passado, ainda no primeiro tempo.
A melhor atuação do time de Tite nesta temporada, talvez por ter escalado Balbuena, Guilherme, Marquinhos Gabriel e Giovanni Augusto desde o início.
Mas tinha o segundo tempo, o Vitória foi para cima e, aos 11 minutos, Marinho matou uma bola no ombro mal afastada por Uendel e fuzilou Walter para empatar.
O jogo continuava muito bom, com o Vitória agora jogando melhor.
Tão melhor que, aos 19, Kieza recebeu de Leandro Domingues pelo meio da zaga e virou o jogo: 3 a 2.
Onde estavam Bruno Henrique e Elias?
O Corinthians do primeiro tempo desapareceu e o Vitória do segundo tempo tomou conta.
Faltava Marlone?
Pois, aos 25, não faltava mais, porque entrou no lugar de Marquinhos Gabriel, em busca do empate.
Em sua primeira bola, ele cabeceou para fora um passe milimétrico de Guilherme, na primeira finalização paulista, gol perdido.
Romero substituiu Giovanni Augusto aos 31.
Em sua primeira bola, foi a vez dele de perder o empate.
Daí saiu Elias e entrou Luciano.
Na primeira bola de Luciano, de cabeça, Fernando Miguel evitou o empate, de joelho.
Tite poderia se consagrar, se é que precisa, mas seus três substitutos não tiveram sorte ou frieza para empatar.
A frieza de Kieza, que saiu para Dagoberto entrar. Dagoberto? Ele mesmo, aquele em quem você pensou.
O Vitória se fechou e o Corinthians ficou chovendo no molhado.
O Corinthians deu esperanças para sua torcida.
O Vitória deu alegria para sua, diante de 12.693 pagantes.
Numa tarde também sulista, a Chapecoense (o Leicester do blog…) ganhou do América por 3 a 1, em Chapecó, diante de 2.157 pagantes;
o Grêmio, com gol de Fred, derrotou o Flamengo por 1 a 0, em Porto Alegre (15.976 pagantes);
e o Inter, no Morumbi (19.509 pagantes), do São Paulo, gols de Sasha, no primeiro tempo, de Lugano, aos 42 do segundo, de cabeça, e de Sasha de novo, aos 43. Impressionante!
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