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Blog do Juca Kfouri

Botafogo vence e Santos empata

Juca Kfouri

25/05/2016 21h24

Se o primeiro tempo de Figueirense e Santos, em Floripa, terminasse 2 a 0 para os visitantes, seria justo, porque Longuine furou na cara do gol catarinense.

Mas terminou 1 a 1 porque o Figueira aproveitou a única chance que teve com o He-Man e o Santos até empatar, de pênalti, com Vitor Bueno, três minutos depois do 1 a 0, já nos últimos minutos da etapa inicial, dominou sem se impor.

Se o primeiro tempo de Botafogo e Atlético Paranaense, em Juiz de Fora, terminasse 2 a 0 para os visitantes, seria justo, porque Everton mandou torto na cara do gol e depois acertou a trave.

Mas terminou 1 a 0 porque o Botafogo aproveitou a única chance que teve com Ribamar.

O Santos se ressentia das ausências de seus goleadores Ricardo Oliveira e Gabigol.


O Atlético Paranaense parecia o Botafogo de outros jogos ao criar e não acertar a última bola.

O Botafogo e o Figueirense, igualmente alvinegros de camisas listradas, ao contrário, na chance que tiveram aproveitaram.

Como as arbitragens não influenciaram nos placares, estava tudo dentro dos conformes e os segundos tempos que tratassem de mudar as coisas. Ou não.

E mudaram.

Porque o Santos teve novo pênalti logo aos 9 minutos e Joel, que o sofreu, converteu para virar: 2 a 1, enquanto o Atlético seguia perdendo gols em Minas, mas, aos 12, empatou com Vinicius.

Era justo e era justo.

Deixou de ser, em Floripa, quando Thiago Maia fez um pênalti em Ferrugem e o assoprador de apito não marcou para o Figueira, aos 17.

Eita juizada ruim!

Aos 23, Gustavo Henrique enfiou o pé no peito de Dudu, foi expulso e deixou o Santos com 10, embora merecesse ser preso. 

Dorival Júnior sacou Joel e pôs Luiz Felipe, diante de 5927 esperançosos torcedores.


Enquanto isso,  Neilton, que havia saído do banco do Botafogo, em bela jogada de Salgueiro,  botava o Fogão outra vez na frente, diante de 4384 felizes torcedores.

Começava em Volta Redonda o jogo do Flamengo contra a Chapecoense. Haja olhos!

E logo de cara o garoto Felipe Lizeu fez 1 a 0 para o Mengo, mas esta será uma história para outra nota, porque, em seguida, o assoprador inventou um pênalti de Juan e Bruno Rangel empatou. 

Para piorar Juan se machucou e teve de sair.

Ainda bem que o presidente do Flamengo não viajou à custa da CBF e poderá protestar contra o departamento de assopração de apitos.

Aos 46, em Floripa, com Ermel, depois de muito martelar, o Figueira empatou e era justíssimo.

E o Botafogo segurou sua primeira vitória.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/