Balanço do domingo de futebol
O domingo começou alegre para as duas maiores torcidas do país: pela manhã, Flamengo e Corinthians ganharam seus jogos fora de casa, em Campinas e no Recife.
Seguiu feliz para a terceira maior torcida brasileira, com a vitória do São Paulo sobre o rival Palmeiras, no Morumbi, à tarde.
E continuou festivo para a dupla Gre-Nal que, à noite, assumiu a liderança do Brasileirão.
O líder era tricolor e nordestino, o Santa Cruz.
Segue tricolor, mas sulino, o Grêmio, invicto, três vitórias em quatro jogos, nenhum gol sofrido, seis marcados.
Junto dele, com os mesmos 10 pontos, o Inter, que venceu o São Paulo e o Santos fora de casa, além de ter impedido que o Santos chegasse ao trigésimo jogo sem perder na Vila Belmiro.
A lamentar, apenas, os poucos 19 gols na quarta rodada do campeonato e a baixa média de 9.500 pagantes por jogo.
Finalmente, invadindo a madrugada, teve amistoso da Seleção Brasileira, contra a seleção do Panamá, o quarto confronto entre brasileiros e panamenhos.
No três anteriores, 14 a 0 para o Brasil: 4 a 0, 5 a 0 e 5 a 0.
Ontem, nos Estados Unidos, o time que deveria ser de todos nós, mas que, como sabemos, é da CBF que o utiliza para proveito de poucos, nem bem o jogo começou, antes do segundo minuto, sem que os panamenhos tocassem na bola, Jonas fez 1 a 0.
Pareceu que viria nova goleada, mas o primeiro tempo virou uma pelada de quinta categoria e acabou com o pobre 1 a 0.
No estádio em Denver cabem 18 mil torcedores e não lotou, o que revela como anda alto o prestígio do time da CBF.
No segundo tempo Hulk perdeu um gol que a minha, e a sua avó, fariam.
Só aos 27 minutos, Gabigol, que acabara de entrar, fez 2 a 0, modesto placar final, sem que os panamenhos chutassem nem uma vez sequer ao gol brasileiro.
O jogo acabou era mais de meia noite e, embora tenha dado sono durante, deu raiva depois, foi até difícil dormir.
Em resumo, o domingo que começou tão bem para a maioria dos torcedores brasileiros, acabou nem tão bem para todos os torcedores brasileiros.
E em tempo: o presidente da CBF não estava nos Estados Unidos porque, como se sabe, graças ao FBI, ele se chama Marco Polo, mas não viaja.
Viaja, Marco Polo, viaja!
Comentário para o Jornal da CBN desta segunda-feira, 30 de maio de 2016, que você ouve aqui.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/