A triste despedida de Ronaldinho Gaúcho
Ronaldinho Gaúcho foi número 1 do mundo em 2004 e 2005.
Houve um momento, nestes dois anos, em que ele pareceu ser capaz de rivalizar com o Rei Pelé, tamanha a magia de seu jogo.
Mas entre a bola e o mundo de popstar ele escolheu prematuramente o mais fácil e começou a decair.
Tão talentoso que era conseguia enganar aqui e ali — e ia levando.
Até que chegou ao Galo e o ajudou a ganhar sua primeira Libertadores, de maneira apoteótica.
Era a hora de parar.
Mas não.
Ontem anunciou-se a rescisão de seu mal-sucedido contrato com o Fluminense que durou pouco e não rendeu nada por mais que a nota oficial do Fluminense queira dizer o contrário, até realçando a importância de ser um clube que desperta o interesse dos maiores jogadores do futebol mundial.
Bobagem.
Porque se este fosse o caso, o Querétaro, do México, onde Ronaldinho também fracassou antes de ir para o Flu, poderia dizer o mesmo.
O Flu errou ao contratá-lo assim como ele errou ao não parar no Galo.
Um dos maiores de todos os tempos, Ronaldinho sai de cena sem a grandeza que fez por merecer.
Uma pena!
Comentário para o Jornal da CBN desta terça-feira, 29 de setembro de 2015, que você ouve aqui.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/