A festa será em Lanús
Aos 13 minutos do segundo tempo, uma falta desnecessária redundou numa cobrança magistral do zagueiro Goltz e no gol do Lanús, cruel, porque, até ali, a Ponte Preta havia criado quatro boas oportunidades para abrir o placar.
Em duas delas, sempre em contra-ataques, um simples passe para um companheiro mais bem colocado permitiria a vantagem, em vez de arremates em cima do goleiro rival.
Verdade que no último minuto do primeiro tempo o Lanús desperdiçara, com o Tanque Santiago Silva, um gol imperdível, na pequena área.
O Macacaembu , com mais de 28 mil pagantes e que não calara um segundo, pela primeira vez ouvia forte o canto de 3 mil hinchas enlouquecidos.
O Lanús mantinha sua maneira de se fingir de morto e picar para matar.
Mas pau que dá em Chico também bate em Francisco e, aos 33, foi a vez de Felipe Bastos bater uma falta, esta providencial, com perfeição para empatar.
Aos 41, ele, de novo, outra vez em cobrança de falta, mandou a bola no travessão. Um pecado!
A decisão fica para Lanús, em La Fortaleza.
Lá, no mínimo 40 mil vozes empurrarão o time grená em busca de frustar mais uma vez a sofrida torcida pontepretana, que não tem por que temer.
A Macaca já mostrou nesta Copa Sul-Americana o quanto é capaz de surpreender.
Lembre-se que, na decisão, não tem gol qualificado e qualquer empate levará à prorrogação.
Que Campinas invada a Argentina para festejar.
Como festejou no campo do Velez e no Morumbi.
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