Vasco cumpridor no Maracanã e empate frustrante em Criciúma
Um gol logo aos 3 minutos de jogo enlouqueceu o Maracanã tomado pelos cruzmaltinos, com 32.988 pagantes / 38.654 presentes.
Escanteio da esquerda, Luan subiu no último andar e pôs na cabeça do menino Thales para fazer Vasco 1, Cruzeiro 0.
O campeão brasileiro tinha a bola e o ameaçado Vasco as jogadas mais agudas.
Que culminaram num belíssimo segundo gol, de Edmílson, num foguete de fora da área, fulminante: 2 a 0.
O segundo tempo mostrou um Cruzeiro mais vivo e logo de cara William diminuiu, mas foi marcado impedimento.
As chances de gol passaram a se alternar e o jogo ficou, além de tenso, violento.
Thales ia fazendo um golaço, mas o goleiro Rafael, no lugar de Fábio, impediu.
E Everton Ribeiro alçou uma bola na área, Paulão subiu, não tocou na bola, mas ela acabou no fundo da rede.
O Vasco sentiu, mas logo equilibrou as coisas outra vez e teve duas novas chances para ampliar, tirando lasca da trave.
O fim do jogo foi todo cruzmaltino, na posse de bola inclusive, e nas chances de gol.
A massa cantava e fazia contas: o Náutico em casa e o Furacão fora. Dá para se safar.
Em Criciúma, o Tigre Dortmund brasileiro saiu na frente do Vitória também no começo do jogo, mas aos 13, com Wellington Paulista, de pênalti cometido por Vitor Ramos.
Em mais um show da torcida catarinense, com 9.934 presentes, o time respondia mandando no jogo e até bola na trave.
Mas se Wellington Paulista não nega fogo de um lado, Dinei também não nega do outro, ao aproveitar um escanteio da direita e mandar de cabeça para o fundo da rede, aos 6 do segundo tempo.
Em busca de vaga na Libertadores, o Vitória era melhor no segundo tempo.
A torcida tentava jogar, mas o time baiano jogava.
Aos 20, no entanto, o goleiro Wilson, muito bem colocado, fez milagre em bola de Wellington Paulista.
Aos 25, Escudero caiu na área e se o Vitória reclamara do pênalti marcado contra ele, passou a reclamar pela não marcação a favor.
O blog considera que o apitador acertou nos dois lances.
Aos 31, nova chance do Tigre, com Wilson aparecendo bem e outra reclamação de mão na bola na área baiana.
O jogo estava incandescente e o Criciúma, outra vez, melhor, mas André Gava não colaborava.
Aos 44, aconteceu de tudo, com Suéliton carimbando Wellington Paulista num bola que tinha endereço certo e, no contra-ataque, o Vitória desperdiçou a virada.
De matar!
Mas o empate frustrou ambos, que precisavam dos três pontos, apesar de o jogo ter sido excelente.
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