Cruzeiro repete a façanha de 2003
O Cruzeiro já pisou no Barradão (27.168 pagantes) como campeão de 2013.
Porque ainda no primeiro tempo, em Criciúma(9.206 pagantes), o Tigre batia o Furacão por 2 a 0, com gols de Fábio Ferreira e Wellington Paulista, de pênalti.
A torcida cruzeirense recebeu seu time em Salvador sob o coro de tricampeão e este é o papel do torcedor, embora este blog não considere o título que o revelou para o mundo, o da Taça Brasil de1966, como equivalente ao do Campeonato Brasileiro.
Vale dizer que o título deste ano, como o de 2003, é daqueles que nem o atleticano mais fanático pode contestar, tamanha a superioridade celeste.
Além de interromper nove anos de conquistas do eixo Rio-São Paulo.
Em bom português: o Cruzeiro é o primeiro campeão brasileiro em pontos corridos e o último.
E quando, no segundo tempo, o Furacão diminuiu em Santa Catarina, num golaço de Paulo Baier, aos 15, William tratou de botar os bicampeões na frente na Bahia.
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo ainda mais campeão, porque o jogo em Criciúma terminara, com o time da casa fora da ZR e o Cruzeiro fora do alcance do Furacão.
Como terminara um triste 0 a 0 entre Botafogo (agora fora do G4) e Portuguesa, no Maracanã (7.654 pagantes) e os primeiros tempos não menos infelizes, também sem gols, entre São Paulo e Flamengo, em Itu (15.636 pagantes), e Coritiba e Corinthians, em Curitiba, 17.416 pagantes.
Sim, a noite era só do Cruzeiro e dos protestos do Bom Senso FC, para a CBF deixar de se fazer de tonta, antes que acabe nocauteada.
Nem mesmo a ameaça de punição amedrontou os jogadore em Itu, quando são paulinos e flamenguistas ficaram enrolando com a bola por mais tempo que gastariam de braços cruzados.
Verdade que logo no recomeço do jogo em Itu o São Paulo fez 1 a 0, com Rogério Ceni, de pênalti sofrido por Luís Fabiano e cometido por Elias e, depois, André Santos fez uma lambança, Ganso se aproveitou e deu para Ademílson fazer 2 a 0.
Em Curitiba, para desespero coxa, Guilherme, como se fosse o homem surpresa Paulinho, em jogada de Romarinho, pôs o Corinthians na frente e Walter tratou de garantir a vitória.
O Vitória se aproveitou do natural relaxamento dos campeões e empatou com Dinei.
Para quê?
Em dois lances de bola de pé em pé, Julio Baptista e Ricardo Goulart fizeram 3 a 1 porque campeão que é campeão não empata, ganha.
Como se sabe, existe um grande time no país.
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