Vasco escapa da zona da degola e deixa o São Paulo nela

Quem diria que os são-paulinos vibrariam com um gol de Jorge Henrique?

Pois vibraram aos 19 minutos de jogo em Macaé, quando o ex-corintiano empatou o jogo que tinha o Vasco na frente desde os 9, quando Edmilson fez 1 a 0 competando uma jogada iniciada por Juninho e continuada por Marlone, que cruzou da direita.

Mas a comemoração tricolor foi inútil.

No gol colorado, aliás, quem cruzou para Jorge Henrique foi outro ex-corintiano, o lateral-esquerdo Kléber, embora tricolor de coração, depois de boa jogada do maestro D'Alessandro.

Vasco e Inter disputavam um jogo equilibrado e com chances divididas até que, no fim do primeiro tempo, André, que entrara no lugar do machucado Dakson, complementou outra bela jogada vascaína, numa triangulação, com o auxílio do colorado Ygor, outra vez com a participação do bom Marlone, e repôs o cruzmaltino na frente, fora da ZR, substituído pelo São Paulo.

Que tinha todo o segundo tempo para torcer.

Segundo tempo que começou com Forlán no lugar de Octavio e com o goleiro Diogo Silva, que jogou muito, fazendo uma segunda difícilima defesa em chute de Jorge Henrique de fora da área, repetindo o que fizera no primeiro.

O Vasco que desde o começo do jogo, ao reconhecer sua inferioridade diante do rival, adotara o expediente do contra-ataque, reforçou a tática ao trocar Edmílson pela velocidade de Willie.

Dunga respondeu ao botar Leandro Damião no lugar de Ygor.

Dorival Júnior tirou Juninho e pôs Sandro Silva.

O jogo ficou aberto, com o Vasco mais perto de ampliar que o Inter de empatar.

Pedro Ken jogava feito um leão, roubando bola atrás de bola e Airton entrava no lugar de Caiono Colorado.

O Moacirzão recebia 8.236 pagantes e explodia com o terceiro gol, de Willie, aos 29, em posição legal apesar das reclamações da lenta defesa gaúcha, calcanhar de Aquiles de um time poderoso do meio de campo para frente.

O Inter perdia pela quarta vez seguida e o Vasco vencia depois de sete jogos sem vitória.