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Blog do Juca Kfouri

São Paulo com heroísmo; Goiás categórico, Galo supera o Flamengo e empate no Gre-Nal

Juca Kfouri

20/10/2013 17h59

O São Paulo fez um ótimo primeiro tempo na Fonte Nova, com 24.765 pagantes.

Teve um gol mal anulado no começo do jogo, de Paulo Miranda, quando imprensou o Bahia em seu campo, como se jogasse no Morumbi.

Risco mesmo só correu um, quando uma bola desviada em chute de Feijão, de fora da área, foi ao travessão são-paulino.

Um lançamento precioso de Tolói encontrou Aloísio aberto na direita, ele fechou feito uma flecha e enfiou um foguete indefensável para fazer 1 a 0, aos 24.

O tricolor paulista seguiu no ataque e esteve perto do segundo gol.

Mas, aos 33 minutos, Denílson entrou solando e levou um cartão vermelho no meio de campo, absolutamente de graça, terceira expulsão dele no Brasileirão.

Ainda assim o São. Paulo seguiu melhor, situação que não perdurou no segundo tempo, até porque os dois tricolores jogavam sob o sol do meio da tarde, pois a CBF, para variar! desconsiderou o horário de verão.

Para piorar, Muricy Ramalho teve de trocar Aloísio, que infernizava a defesa baiana, machucado, por Welliton.

Era hora de tratar de segurar o ótimo resultado, que o deixava numa situação bem mais cômoda na tábua de classificação.

Mas, aos 32, por reclamação, cera e ironia, Maicon foi burramente expulso de campo, 10.a expulsão do São Paulo no campeonato.

Welliton saiu para entrada de Fabrício, para tentar segurar os três pontos.

Coisa que, heroicamente, conseguiu.

No Serra Dourada (13.713 pagantes), o Goiás provou que não está para brincadeiras e colou no Atlético Paranaense ao derrotá-lo ainda no primeiro tempo, por 2 a 0, com gols de Roni, em brilhante jogada de Walter dentro da área, ao tirar a zaga para dançar, aos 18, e de Dudu Cearense, aos 27, logo depois que o Furacão perdeu seu goleiro Weverton, machucado, como perderia, no fim da etapa, o excelente Marcelo.

O segundo tempo ainda teve, no fim, o terceiro gol goiano, de Walter, para variar.

Quem também venceu foi o Galo, no Independência (14.203 pagantes), com golaço de Lucas Cândido, no começo do segundo tempo, fazendo justiça porque melhor que o Flamengo durante todo o primeiro tempo.

O jovem lateral da base atleticana, roubou a bola de Luis Antônio na intermediária carioca e soltou um foguete inapelável.

No Gre-Nal, empate: 2 a 2 em Caxias do Sul, com 15.273 pagantes.

O blog não teve como acompanhar o clássico gaúcho, mas parece que o resultado foi justo.

Willians pôs o Inter na frente aos 3, mas, aos 41, Jackson empatou, por cobertura, num belíssimo gol…contra.

Vargas virou para o Grêmio aos 6 do segundo tempo e D'Alessandro, de pênalti sofrido por ele, empatou, aliás como o blog previra.

Assim como previu que daria tricolor na Bahia, de leve, e Galo em Minas.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/