Montillo volta e deixa situação da Ponte cada vez mais preta
O violinista argentino do Santos voltou e o time praiano afundou ainda mais a Ponte Preta no Pacaembu.
Ponte que fez seu ex-goleiro Aranha trabalhar mais que o dela, com a diferença fundamental de que quando o Santos fustigou, fez gol, fez gols.
O primeiro em cobrança de falta que Montillo pôs na cabeça de Éverton Costa, aos 45 minutos de jogo.
O segundo, aos 28 da etapa final, numa jogada sensacional, maravilhosa.
Que começou numa roubada de bola no meio de campo, bola com Cícero que num toque sutil se livrou do marcador e foi até a grande área pela esquerda e passou para o violinista que, noutro toque brilhante, encobriu o goleiro e tocou para o fundo do gol: 2 a 0.
A sentença de queda da Ponte Preta recebia mais uma assinatura diante de 7230 pagantes, menos gente do que Montillo mereceu, assim como, por que não?, o goleiro Aranha e, principalmente, o segundo gol.
E o Santos segue como o melhor dos paulistas num bom jogo no embalo do sábado à noite.
A lamentar, do lado vencedor, apenas a expulsão de Cicinho, o lateral que compensa sua deficiência como marcador ao apoiar com competência.
Do que a Ponte até se aproveitou, aos 45, com Rafael Ratão, para diminuir para 2 a 1 e assustar com William, neutralizado por Aranha, aos 47.
Por pouco o time campineiro não empatou nos acréscimos, o que também não seria injusto pelo que fez no primeiro tempo.
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