Grêmio goleia o Corinthians por 1 a 0, Mengo faz cardíaco sofrer e Furacão depena o Galo
Não se poderia esperar outra coisa de um jogo entre Grêmio e Corinthians.
No primeiro tempo, mais um 0 a 0, com a bola arduamente disputada entre as intermediárias.
Uma boa chance corintiana, em bola de Douglas para Diego Macedo com açúcar, que ele mandou por cima e outra de Lucas Coelho, obrigando Cássio a fazer boa defesa, assim como Dida havia feito outra.
Mas o Grêmio veio mais ofensivo, com Maxi Rodrigues no lugar de Bressan no segundo tempo e, logo de cara, Barcos fez belo gol, matando no peito uma bola bem lançada da direita para esquerda, deixando a bola baixar na grama e fuzilando para fazer 1 a 0, depois de nove jogos sem marcar.
O ex-palmeirense desabafou.
Grêmio na frente é dureza em dose dupla para quem estiver atrás.
Não foi diferente em sua casa, diante de 15.352 pagantes.
Aos 18, Tite tirou Diego Macedo e pôs Rodriguinho.
Para sorte do Corinthians, a Portuguesa ganhou do Criciúma, o que deixou o alvinegro ainda aos mesmos cinco pontos da ZR, mas, agora, atrás do rival São Paulo.
O Corinthians receberá o Criciúma, no sábado à noite, em Itu, num jogo de seis pontos, quem diria?
Lucas Coelho saiu e entrou Paulinho no Grêmio.
Sem melhor opção, depois que Cássio fez milagre cara a cara com Barcos, o Corinthians lançou mão de Ibson, no lugar de Guilherme, e outro volante, Jocinei, no de Igor.
O Grêmio não se defendia, ao contrário, buscava o segundo gol, mais que o adversário tentava o empate.
Só que, como se sabe, para o tricolor gaúcho, 1 a 0 é goleada e ponto final.
Até porque fazer gol parece ser uma dificuldade insuperável para o Corinthians, que completava sua quarta rodada sem fazer nem um golzinho sequer.
E Barcos se machucou, com o que Renato Gaúcho não teve dúvida: pôs o zagueiro Simon em seu lugar, aos 38.
A muralha azul estava reforçada e permaneceu intransponível até o fim, também porque, nos acréscimo, Dida evitou que Emerson empatasse, de cabeça.
No Maracanã (8.474 pagantes), Paulinho, aos 6 minutos do segundo tempo, desafogou o Flamengo ao fazer 1 a 0 no Bahia.
No fim, o artilheiro Fernandão empatou com belo gol, um tirambaço, mas Hernane respondeu e fez 2 a 1, já aos 40, para matar rubro-negro do coração.
E, no derradeiro segundo, Felipe fez uma defesaça num torpedo de Raul. Valeu como gol.
Na Vila Capanema (6.81 pagantes), também no fim, o Furacão depenou o Galo, com gol de Roger, aos 40.
No clássico xará, o Atlético Mineiro foi até superior, mas perdeu Alecsandro, por expulsão, e foi mais uma vítima de um passe genial de Pauo Baier, o ídolo que fez o Atlético Paranaense renovar seu contrato mesmo contra a vontade de seus comandantes.
Grêmio e Atlético Paranaense se fixam no G4. Não tem para ninguém.
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