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Blog do Juca Kfouri

Grêmio goleia o Corinthians por 1 a 0, Mengo faz cardíaco sofrer e Furacão depena o Galo

Juca Kfouri

16/10/2013 23h46

Não se poderia esperar outra coisa de um jogo entre Grêmio e Corinthians.

No primeiro tempo, mais um 0 a 0, com a bola arduamente disputada entre as intermediárias.

Uma boa chance corintiana, em bola de Douglas para Diego Macedo com açúcar, que ele mandou por cima e outra de Lucas Coelho, obrigando Cássio a fazer boa defesa, assim como Dida havia feito outra.

Mas o Grêmio veio mais ofensivo, com Maxi Rodrigues no lugar de Bressan no segundo tempo e, logo de cara, Barcos fez belo gol, matando no peito uma bola bem lançada da direita para esquerda, deixando a bola baixar na grama e fuzilando para fazer 1 a 0, depois de nove jogos sem marcar.

O ex-palmeirense desabafou.

Grêmio na frente é dureza em dose dupla para quem estiver atrás.

Não foi diferente em sua casa, diante de 15.352 pagantes.

Aos 18, Tite tirou Diego Macedo e pôs Rodriguinho.

Para sorte do Corinthians, a Portuguesa ganhou do Criciúma, o que deixou o alvinegro ainda aos mesmos cinco pontos da ZR, mas, agora, atrás do rival São Paulo.

O Corinthians receberá o Criciúma, no sábado à noite, em Itu, num jogo de seis pontos, quem diria?

Lucas Coelho saiu e entrou Paulinho no Grêmio.

Sem melhor opção, depois que Cássio fez milagre cara a cara com Barcos, o Corinthians lançou mão de Ibson, no lugar de Guilherme, e outro volante, Jocinei, no de Igor.

O Grêmio não se defendia, ao contrário, buscava o segundo gol, mais que o adversário tentava o empate.

Só que, como se sabe, para o tricolor gaúcho, 1 a 0 é goleada e ponto final.

Até porque fazer gol parece ser uma dificuldade insuperável para o Corinthians, que completava sua quarta rodada sem fazer nem um golzinho sequer.

E Barcos se machucou, com o que Renato Gaúcho não teve dúvida: pôs o zagueiro Simon em seu lugar, aos 38.

A muralha azul estava reforçada e permaneceu intransponível até o fim, também porque, nos acréscimo, Dida evitou que Emerson empatasse, de cabeça.

No Maracanã (8.474 pagantes), Paulinho, aos 6 minutos do segundo tempo, desafogou o Flamengo ao fazer 1 a 0 no Bahia.

No fim, o artilheiro Fernandão empatou com belo gol, um tirambaço, mas Hernane respondeu e fez 2 a 1, já aos 40, para matar rubro-negro do coração.

E, no derradeiro segundo, Felipe fez uma defesaça num torpedo de Raul. Valeu como gol.

Na Vila Capanema (6.81 pagantes), também no fim, o Furacão depenou o Galo, com gol de Roger, aos 40.

No clássico xará, o Atlético Mineiro foi até superior, mas perdeu Alecsandro, por expulsão, e foi mais uma vítima de um passe genial de Pauo Baier, o ídolo que fez o Atlético Paranaense renovar seu contrato mesmo contra a vontade de seus comandantes.

Grêmio e Atlético Paranaense se fixam no G4. Não tem para ninguém.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/