Espanholas
O vencedor Vicente del Bosque, treinador da Roja, lembra Aymoré Moreira, o técnico que comandou o bicampeonato mundial da Seleção Brasileira, em 1962, no Chile.
Sério, educado, incapaz de uma provocação.
O brilhante Xavi, no jeito de ser, lembra Zito, o volante do bicampeonato mundial e do Santos, um líder que se impunha técnicamente e que também não mexia com ninguém, apenas com o próprio time.
E o genial Iniesta faz recordar Didi, outro que jogava o fino da bola e se contentava com isso, incapaz de tripudiar sobre quem quer que fosse.
A seleção da Espanha não é bicampeã da Europa e campeã mundial por acaso.
Suas maiores figuras são profissionais maiúsculos, como foram os nossos maiorais nos, principalmente, três primeiros títulos mundiais.
Nada contra certas heterodoxias ao estilo seja de Mané Garrincha, do Baixinho Romário ou de Ronaldo Fenômeno.
Mas gente como Nilton Santos, Tostão, Gérson, inspirava outro tipo de respeito, como estes espanhóis favoritos para ganhar a Copa que lhes falta, a das Confederações.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/









