Por que votar na Chapa Azul nas eleições do Flamengo
POR JOÃO HENRIQUE AREIAS
Há 25 anos, indicado pelo saudoso Bruno da Silveira, fui convidado pelo então presidente Márcio Braga para assumir o marketing do Flamengo.
Trabalhava há 12 anos na IBM, onde exerci cargos na área de vendas, marketing e comunicação, o que acabou influenciando minha formação e se tornando minha melhor escola.
O Flamengo também era considerado um formador de profissionais e, ainda em 1987, tive a oportunidade de desenvolver o projeto de marketing da Copa União, que fez do Campeonato Brasileiro de Futebol, o primeiro evento esportivo oficial bancado exclusivamente pela iniciativa privada.
Em 1992, 2004, 2005 e 2009 estive de volta no clube, ora como dirigente voluntário ora como profissional.
Na passagem mais recente, fui chamado e trouxe alguns alunos dos meus cursos de Gestão e Marketing Esportivo, para substituir a atual presidente Patrícia Amorim, na época VP de Esportes Olímpicos.
O setor estava passando uma grave crise econômica, com um time de basquete de alto nível com 4 meses de salários atrasados.
Minha equipe e eu conseguimos colocar os salários em dia e conquistar títulos importantes para o clube.
Nestes 25 anos, além do Flamengo, atuei como primeiro diretor de marketing do Clube dos 13, junto com Celso Grellet do São Paulo, desenvolvi projetos para o basquete, atletismo, trabalhei com outros clubes e federações. Vivi, trabalhei e estudei gestão e marketing esportivo nos EUA (1992-1994) e em Madrid (1999-2003).
Publiquei dois livros – Marketing no País do Futebol (1998), que foi base da apresentação que fiz ao grupo de trabalho que aprovou o SISTEMA DE PONTOS CORRIDOS no Campeonato Brasileiro de Futebol e Uma Bela Jogada – 20 Anos de Marketing Esportivo (2ª edição esgotada), onde conto os casos que desenvolvi e comercializei com minha equipe e que tem depoimentos de Zico, Pelé, Júnior, Gilmar, Sávio, Ary Vidal, Juca Kfouri, Carlos Augusto Montenegro, entre outros, sobre cada um dos capítulos.
Pois bem, conto tudo isto, para dizer que apliquei novos modelos de gestão e passei a lecionar em instituições como FGV, Trevisan, Facha, Instituto de Empresas de Madrid sobre o tema.
As entidades esportivas brasileiras (clubes, federações e confederações) precisam rever e modernizar seus sistemas de gestão para fazer frente aos novos desafios da indústria do esporte. Profissionalização, boa governança, credibilidade, são mais que atributos, são fatores críticos de sucesso para o desenvolvimento do esporte nacional.
Por esta razão, não tive dúvidas em apoiar e ajudar na coordenação do Eduardo Bandeira de Mello, de forma voluntária.
Ele e o grupo formado por empresários de reconhecida competência, são uma benção não só para nosso Flamengo, mas com capacidade de influenciar e modificar usos e costumes viciados do nosso esporte.
No dia 3 de dezembro, convido você, sócio do Flamengo, a fazer parte de um momento que pode ser histórico para nosso esporte.
De minha parte, um compromisso: aceito trabalhar como profissional para ajudar a implantar o modelo proposto.
Faça como Zico. Compareça à Gávea e vote Eduardo!
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/