México, outra vez. E o Brasil virou freguês
Não, a Seleção Brasileira não merecia sair levando de 2 a 0 no intervalo do jogo em Dallas.
Mas o México, exercendo marcação eficiente e com dois atacantes insinuantes, foi feliz, muito feliz.
Em seu primeiro chute a gol, se é que, de fato, Giovani dos Santos não quis apenas cruzar, fez um lindo gol aos 21 minutos e outro, com Chicharito, 11 minutos depois, em pênalti bobo cometido por Juan.
Os meninos de Mano voltaram para o segundo tempo em Dallas diante do desafio de virar contra um time maduro, bem organizado e talentoso.
E voltou sem mudanças.
Por pouco, não sofreu o terceiro gol, em boa trama norte-americana.
Aos 10, para alegria nacional, Giovani dos Santos foi substituído.
Aos 15, Lucas e Pato entraram nos lugares de Leandro Damião e Sandro.
Neymar estava em campo, mas era só e tudo.
E Thiago Silva teve de sair, machucado, para entrada de Bruno Uvini, aos 23.
Os brasileiros tinham mais a bola e tentavam pressionar, mas os mexicanos eram mais perigosos em contra-ataques.
Se bem que, aos 31, na cara do gol em cruzamento de Hulk, Pato deixou passar uma bola imperdível.
E Wellington Nem substituiu o participativo Hulk.
Não adiantou nada.
E a freguesia neste século continuou: sétima vitória mexicana em 11 jogos, com apenas três derrotas…, embora os números da CBF mostrem apenas uma vantagem de 4 a 3 para os rivais.
Mas, lembremos: trata-se de um time de garotos contra os maduros campeões da Concacaf.
Que, ao fim e ao cabo, nos deram mais uma lição, proveitosa para a Olímpiada.
Uma pena, porque o time vinha de duas boas exibições e ganhando moral.
Mas, faz parte.
Os próximos professores serão os argentinos com Lionel Messi e tudo o mais, no sábado que vem.
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