Tio Sam cai de quatro
Mal vi o primeiro tempo em Washington, por estar num simpático debate, no Teatro do Sesi, na avenida Paulista, sobre o centenário do nascimento de Nelson Rodrigues, ao lado do lendário Marinheiro Sueco Hans Henningsen, com o brilhante Ruy Castro e com o velho parceiro de CBN EC e outras aventuras, Renato Maurício Prado.
Do pouco que pude ver na minha geringonça internética, gostei.
A Seleção Brasileira esperta, se movimentando com rapidez, e o 2 a 1 com os gols de Neymar, de pênalti, e de Thiago Silva, de cabeça em escanteio batido por Neymar, com os ianques descontando no derradeiro minuto, em bela jogada de linha de fundo.
Como foi bela a jogada de linha de fundo de Neymar para Marcelo fazer 3 a 1 logo no começo do segundo tempo, que ainda teve a entrada de Pato mandando na trave outra bola de Neymar na linha de fundo e pelo menos três enorme defesas do goleiro Rafael, porque o miolo da zaga andou dando moleza aos americanos.
Se Pato perdeu um, fez outro, no fim, aproveitando um senhor passe de Marcelo: 4 a 1.
Para os americanos, que haviam enfiado 5 na Escócia, ficou clara a diferença.
E Mano Menezes foi dormir feliz, certo de que José Maria Marin já está cheio de dúvidas.
Oscar, feliz da vida por estar liberado definitivamente para jogar onde gosta, mais uma vez brilhou.
E se valoriza.
Atualização às 23h25: Vi agora o primeiro tempo.
Quase repeteco dos 45 minutos iniciais contra a Dinamarca, não deixando o rival sair para o jogo, marcação na frente, bela exibição, por mais que o pênalti tenha sido um excesso de rigor.
Mas para marcar na frente é preciso ter um preparo físico que o segundo tempo revelou ainda não ter, nem sábado passado, nem hoje.
Foi quando Rafael brilhou, assim como, por sinal, o lateral Marcelo.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/