Oscar para Hulk
Hulk e Oscar pulverizaram a Dinamarca antes que esta pudesse se dar conta em Hamburgo, na Alemanha.
O amistoso estava resolvido com 12 minutos de jogo, quando ainda na fase de estudos, Hulk acertou um chute de fora da área, aos 8, e o goleiro dinamarquês aceitou;
e, quatro minutos depois, quando Oscar deu para o forte atacante ampliar e Zimlig, um zagueiro rival, se antecipou na tarefa ao marcar contra.
Aí a Dinamarca ficou biruta até conseguir levar algum perigo à defesa brasileira e, assim que começou a conseguir e a gostar do jogo, tomou um contra-ataque que culminou com o terceiro gol brasileiro, aos 40, outra vez com Hulk, outro passe de Oscar.
Digna de registro a marcação brasileira na saída de bola dinamarquesa, responsável por duas roubadas de bola que resultaram no segundo e terceiro gols.
O primeiro tempo foi todo de Hulk, principalmente, e de Oscar que, felizmente, ganhou condição de jogo na Justiça do Trabalho.
Jefferson, o goleiro botafoguense, também acertou bela atuação e apenas Leandro Damião esteve aquém do que dele se espera, dando lugar a Wellington Nem na metade da etapa final.
A Dinamarca diminuiu aos 25 minutos do segundo tempo, depois de ter mais domínio do jogo porque a Seleção Brasileira, desinteressada, caiu de rendimento, num gol em clamoroso impedimento.
O time praticamente olímpico de Mano Menezes, ainda incompleto, passou bem pela Dinamarca, décima seleção no misterioso ranking da Fifa, apenas quatro posições abaixo da Seleção Brasileira, e à frente, por exemplo, das campeãs mundiais Itália (12a.) e França (16a.).
Na próxima quarta-feira, nos Estados Unidos, o adversário será a seleção local, 29a. do ranking.
Depois, no domingo, 3 de junho, ainda nos EUA, o rival será o México, 20o. e, finalmente, no dia 9, a Argentina, nona colocada no ranking Fifa.
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