São Fábio salva!
Depois de um primeiro tempo modorrento, com apenas um bom lance num chute de longe de Roger, Tolima e Cruzeiro resolveram jogar um pouco de futebol no segundo.
O gramado que tantos protestos arrancou de Ronaldo Fenômeno seria o responsável pelo nada que acontecia em Ibagué?
E foram os colombianos donos da casa que começaram a levar perigo e a obrigar Fábio a se desdobrar, explorando a má jornada de Diego Renan, driblado com facilidade por quem caía no lado direito da defesa brasileira.
Até que Cuca se cansou da inoperância do ataque e tirou Wellington Paulista para a entrada de Thiago Ribeiro, aos 16.
Sete minutos depois foi a vez de Roger sair e Dudu entrar.
Mas, nestas alturas, o Tolima já tinha perdido inteiramente o respeito pelo bicampeão continental.
E o algoz dos corintianos começou a desperdiçar chance sobre chance, uma delas, justiça se faça, graças à intervenção do próprio Diego Renan, em cujas costas havia uma verdadeira avenida, que chegou na hora agá para impedir o gol.
Aos 30, outra vez pela direita, o Tolima desceu e Pablo derrubou um colombiano na área e o árbitro deu o pênalti sem pestanejar.
Medina bateu e adivinha o que aconteceu?
Fábio defendeu!!!
Aos 33, Diego Renan, enfim, saiu. Leandro Guerreiro o substituiu.
Por pouco, em seguida, Thiago Ribeiro não marcou, exigindo ótima defesa do goleiro rival.
A defesa do pênalti acendeu o time mineiro, muito melhor que o adversário que, no entanto, é inegavelmente atrevido.
Um golzinho, para quem já marcara nove em dois jogos, seria o paraíso, porque não só manteria o Cruzeiro na liderança absoluta de seu grupo na virada da primeira fase, como manteria o time azul com 100%, líder de toda a Libertadores.
Mas o 0 a 0 se manteve invicto em casa o time colombiano, manteve também invicta a defesa cruzeirense e a liderança mantida, embora não mais 100%.
Aos 45, uma furada espetacular evitou o gol colombiano.
Menos mal.
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