Entre a loucura e a ousadia
Perguntado se era verdade que cogitava em ter o deputado estadual Fernando Capez como seu secretário da Segurança, o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, respondeu: "Você acha que eu fiquei louco?".
Mas há quem, próximo a ele, tente convencê-lo não de uma loucura, mas de uma ousadia: fazer do advogado Alberto Murray Neto, hoje o principal crítico de Carlos Nuzman no ambiente olímpico nacional, e homem de acesso fácil no Comitê Olímpico Internacional, secretário do Esporte do estado.
Murray é um apóstolo da democratização do acesso ao esporte e defensor ferrenho da prática esportiva nas escolas, além de poder dar a São Paulo uma visibilidade como jamais o estado teve perante ao COI.
Outro nome seria o do deputado federal Sílvio Torres, que ficou como primeiro suplente da bancada tucana paulista na Câmara.
Principal crítico de Ricardo Teixeira no Parlamento brasileiro e relator da CPI da CBF, sua indicação talvez pareça provocação para quem quer receber a abertura da Copa do Mundo.
No caso de Torres, melhor será tratar de tê-lo de volta na Câmara Federal, porque alguém precisa fiscalizar a farra do boi que se ensaia em todas as suas cores.
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