Terceiro ato: a prorrogação e o campeão
Quem tem melhor preparo físico?
E psicológico?
A prorrogação mostraria?
De cara, Xavi enfiou para Fabregas perder outro gol incrível, na saída do goleiro.
Um festival de incompetência, não há outra palavra.
Em seguida foi a vez de Fabregas dar para Iniesta e este demorar para chutar.
De Jong sai, Van der Vaart entra.
A Espanha segue mais agressiva.
Mas gol que é bom…
Difícil dizer que quem não faz, toma, porque, no caso, ambos não fizeram.
E merecem tomar…
E, quer saber, para mim o jogador da Copa foi o uruguaio Diego Forlan.
Braafheid entra no lugar de Van Bronckhorst.
E começa o segundo tempo da prorrogação.
Com Fernando Torres no lugar de Villa.
É bom dizer que ao menos não faltaram chances de gol, bem diferente do que foi aquele modorrento 0 a 0 entre Brasil e Itália em Los Angeles.
Heitinga segura Iniesta, em linda jogada que fazia com Xavi, e é expulso, enfim!, de campo.
A Holanda recebe mais um cartão amarelo.
E vai querer fazer o tempo passar para chegar aos penais.
O assoprador inglês amarela diante de Robben e não o expulsa de campo por indisciplina.
Um claro escanteio para a Holanda vira tiro de meta.
O juizinho endoidou.
Enfim, Iniesta recebe livre na área de Fabregas e faz o gol do título espanhol.
Por reclamação, indevida, a Holanda leva mais um cartão amarelo.
Iniesta e Xavi também recebem os deles.
Iniesta será o nome da Copa.
E na Catalunha já se diz que o Barcelona acaba de ganhar o único título que não tinha, por causa de seus seis titulares da seleção da Espanha.
Arriba!
(Agora, se o juizinho dá o escanteio para a Holanda, provavelmente o gol espanhol não sairia).
A Espanha ganha em sua primeira decisão.
A Holanda perde na terceira dela.
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