Cruzeiro foi o dono da rodada
Na sem gracice de uma primeira rodada do campeonato mais importante do país em que os favoritos jogaram com seus reservas, nada muito digno de nota além da bela vitória do Cruzeiro, no Beira-Rio (11.631 pagantes), sobre o Inter, por 2 a 1.
Kléber brilhou com os dois gols e quase com um terceiro.
No Maracanã (7.729 pagantes), o misto do São Paulo foi um pouco melhor que o misto do Flamengo no primeiro tempo.
Fez 1 a 0 com Washington no minuto final depois que Rogério Ceni mandara uma cobrança de falta na trave, mas um lançamento precioso de Michael, no começo do segundo tempo, permitiu a Denis Marques empatar.
Aí, sob muita chuva, o Mengo foi melhor, mas o 1 a 1 ficou no embate dos hexacampeões, e os dois últimos campeões brasileiros, mais preocupados com a Libertadores, assim como Inter e Cruzeiro.
Aos 43 o Mengo mandou uma bola que raspou a trave e aos 45 salvou um gol na linha fatal.
Nos outros dois jogos das 16h, com os titulares, dois outros clássicos nacionais com o mesmo placar: 2 a 1.
Como a CBF é burra, o Vasco voltou à Série A jogando fora de casa, no Mineirão (12.790 pagantes).
E como era de se prever, não fez frente ao Galo, que venceu por 2 a 1 depois de fazer 2 a 0 no primeiro tempo, com Ricardinho e Muriqui.
E, no Pacaembu (9.232 pagantes), o Corinthians saiu perdendo do Atlético Paranaense no minuto final do primeiro tempo, gol de Wagner Diniz em falha de Felipe.
Mas virou no segundo, quando o Furacão jogava com nove, expulsos Paulo Baier (um exagero), ainda no primeiro tempo, e o goleiro Neto, cartão vermelho aos 25 minutos.
Souza, em belo gol, fez 1 a 1 quando ainda estava 11 contra 10, aos 14, em corta-luz de Ronaldo.
E depois de um bombardeio que durou 13 minutos, o árbitro viu um pênalti em Souza que a TV não pegou e Ronaldo virou o jogo: 2 a 1.
Convenhamos, não fez nada mais que sua obrigação.
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