Palmeiras se salva no fim
A torcida palmeirense estava claramente disposta a apoiar seu time.
E bateu o recorde do ano, com mais de 23 mil pagantes.
Mas o Atlético Goianiense de bobo não tem nada e jogou de igual para igual.
Em certos momentos, até melhor.
A ponto de criar chances claras de gol, de mandar bola na trave e de exigir dois milagres de São Marcos.
Mal alinhado taticamente, ao contrário do Dragão, o Porco levou a sério demais a ideia de Antônio Carlos de que o jogo é de 180 minutos.
E pouco fez para buscar um gol.
Daí, quando aos 22 dos segundo tempo, o Palmeiras trocou Robert por Ewerthon, ouviram-se as primeiras vaias.
Não seria o caso de ficar com ambos em campo?
Ewerthon teve a possibilidade, dois minutos depois de entrar em campo, de mostrar que nem era preciso, mas perdeu gol certo, em enfiada de bola de Diego Souza, na melhor chance alviverde em Palestra Itália.
Diego Souza que saiu sob fortes vaias e fazendo sinais obscenos aos que o xingavam para a entrada de Paulo Henrique, que nem bem entrou foi derrubado na área em lance que o árbitro não viu.
Segundos antes o Atlético Goianiense tivera um gol anulado em impedimento pra lá de duvidoso, daqueles lances que o bandeirinha pode deixar seguir.
Aos 48, Paulo Henrique foi outra vez derrubado na área e desta vez o árbitro viu, o que valeu o gol palmeirense de Cleiton Xavier.
O 1 a 0 acabou ótimo para os objetivos palmeirenses que, além do mais, no Serra Dourada, deverá ter mais torcida que o rival.
Outra boa notícia para a torcida palmeirense foi a convincente estreia de Marcos Assunção.
Só que o Dragão, em casa, tem feito coisas do arco da velha, que o diga outro alviverde, o Esmeraldino Goiás.
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