Mengo foi melhor com 10
Praticamente não houve futebol no primeiro tempo no Maracanã.
São Pedro não quis que os protegidos de São Judas Tadeu e São Jorge jogassem futebol e os escalou para uma inconsequente partida de polo-aquático.
Apenas duas vezes, em jogadas de Juan, houve alguma sensação de gol, embora o Corinthians fosse ligeiramente superior.
Aos 36, Michael foi expulso, por pegar Dentinho e levar o segundo amarelo.
Quando o segundo tempo começou o gramado estava bem melhor e logo aos 4 minutos Dentinho deu para Moacir fazer o gol e Bruno fez ótima defesa, com o pé.
Aos 15, numa cobrança despretensiosa de Juan, a bola foi ao travessão de Júlio César.
Aos 18, ao receber de Moacir para matar a bola, virar e fazer o gol, Ronaldo deu de canela para a defesa rubro-negra.
No lance seguinte, Moacir derrubou Juan na área e Adriano converteu o pênalti com categoria.
Moacir poderia ter sido o herói do passe para o gol e acabou como o vilão de um pênalti desnecessário.
Mas, cá entre nós, indesculpável mesmo foi a pixotada de Ronaldo.
Com um a menos, o Flamengo tinha um gol a mais: 1 a 0.
E Dentinho e Danilo saíram para as entradas de Jorge Henrique e Iarley.
O Corinthians insistia pelo meio e não aproveitava a vantagem de jogar com 11 contra 10.
E todas as bolas que Ronaldo pegava acabavam nos pés dos rubro-negros.
Depois que o toró que assolou o gramado do Maracanã foi embora, o Flamengo tirou Maldonado e fez entrar Toró no gramado.
Aos 32, Adriano cabeceou à queima-roupa no molhado goleiro corintiano que fez milagre ao mandar a bola para escanteio, não sem antes mandá-la ao travessão.
Os cariocas faziam por merecer o segundo gol.
Vinicius Pacheco entrou no lugar de Vagner Love e Ronaldo fez sua única jogada na partida, não aproveitada pelo ataque corintiano, porque Iarley tirou a bola da cabeça de Jorge Henrique.
E saiu para entrar Souza, aos 38, sob vaias. Deprimente.
No Pacaembu, o Corinthians, que não está mais invicto, tem tudo para ficar com a vaga.
Mas não se jogar como no segundo tempo.
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