Faltou pouco para ser ótimo para o Cruzeiro
O Cruzeiro continua a ser o melhor time brasileiro na Libertadores quando se apresenta em casa.
Basta dizer que já marcou 21 gols em cinco jogos em casa, média de mais de quatro por partida.
E se enfrentou molezas como o Real Potosí, em quem enfiou sete, pegou também o Colo-Colo, que tomou de quatro, e o Velez Sarsfield, que levou mais três.
Desta vez a vítima foi o Nacional.
Que veio do Uruguai com uma campanha tão boa que lembrava até os bons tempos do time vencedor, mas que foi simplesmente dinamitado por uma atuação impecável do time mineiro, que fez 3 a 0 ainda no primeiro tempo.
Thiago Ribeiro estava com o diabo no corpo e marcou aos 7, aos 21 e aos 41
Vinha bola da esquerda, da direita, pelo meio e ele tratava de aproveitá-las como se fosse o Kléber, o cara com quem os uruguaios estavam mais preocupados.
No primeiro gol, não satisfeito, enfiou a bola entre as pernas do goleiro.
O Nacional voltou para o segundo tempo como tinha mesmo de voltar, na base do perdido por três, perdido por seis.
Afinal, um golzinho melhoraria substancialmente a sua situação.
Com tal estratégia, os uruguaios logo de cara exigiram uma boa defesa de Fábio e, em seguida, fizeram seu gol: 3 a 1.
Só que foram em busca de mais.
E, na verdade, assustaram o Cruzeiro.
Que precisava de pelo menos mais um gol para recuperar o conforto de jogar no Gran Parque Central podendo perder por dois gols.
E chances houve, não concretizadas por detalhes.
Mas não foi possível e embora a vantagem brasileira seja boa, a fatura não está liquidada.
Seja como for, o Cruzeiro derrubou mais um invicto.
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