Frases&Futebol
"O futebol transforma em heróis pessoas que não seriam absolutamente nada".
– Lima Barreto (escritor)
"Hoje o futebol é uma indústria que contribui para a promoção de uma cultura de egoísmo e cobiça".
– Papa João Paulo II, em audiência com o presidente da Fifa, Joseph Blatter.
"Não tenho nem idéia do que seja um pênalti, mas vou tentar aprender".
– Shakira, cantora, convidada para cantar na abertura da Copa do Mundo
"Clássico é clássico e vice-versa…"
– Jardel (ex-atacante do Grêmio e da Seleção Brasileira).
"Jogador é o Didi, que joga como quem chupa laranja…"
"Se concentração ganhasse jogo, o time da penitenciária não perdia uma."
"Se macumba ganhasse jogo, o campeonato baiano terminava empatado."
"Quem pede tem preferência, quem se desloca recebe."
– Neném Prancha (ex-roupeiro do Botafogo, ex-técnico de futebol de praia e filósofo da bola).
"Chegarei de surpresa, dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG…"
– Mengalvio (ex-meia do Santos, em telegrama mandado a família quando em excursão à Europa).
"No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente, de quinze em quinze dias…"
– Ferreira (ex-ponta-esquerda do Santos)
"Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu…"
– Claudiomiro (ex-atacante do Internacional ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu pelo Brasileirão de 72).
"Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe."
– Jardel (ex-atacante do Grêmio).
"Não sei, chutei, a bola foi indo, indo…. e iu!"
– Nunes (ex-atacante do Flamengo ao descrever um gol que tinha feito).
"Fiz que fui, não fui, e acabei fondo!"
– Nunes (ex-atacante do Flamengo).
"Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana…"
– Nunes (ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico).
"Não venham com problemática que eu tenho a solucionática."
– Dadá Maravilha (ex- jogador de futebol e primeiro marqueteiro do nosso futebol).
"Só existem três coisas que param no ar: Beija-Flor, Helicóptero e Dadá."
– O mesmo Dadá Maravilha da frase anterior.
"Eu disconcordo com o que você disse."
– Vladimir (ex-lateral-esquerdo do Corínthians em uma entrevista para a Rádio Record).
"A moto eu vou vender, e o rádio eu vou dar pra minha tia."
– Josimar (ex-lateral direito do Botafogo ao responder a um repórter o que iria fazer com o Motoradio que ganhou como melhor jogador da partida).
"Bom, eu não achei nada, mas o meu companheiro ali achou uma correntinha; acho que é de ouro, dá pra ele vender!"
– O mesmo Josimar ao ser perguntado o que ele achou do jogo.
"Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola."
– Bradock – amigo de Romário reclamando de um passe longo.
"Realmente minha cidade é muito facultativa."
– Elivelton (ao repórter da Jovem Pam que falava das muitas escolas de ensino superior existentes na cidade natal do jogador).
"A partir de agora meu coração tem uma cor só: rubro-negro."
– Fabão (zagueiro, hoje no São Paulo, ao chegar para o Flamengo).
"Campeonatinho mixuruco, nem tem segundo turno!"
– Garrincha durante a comemoração da conquista da Copa do Mundo em 58.
"Você viu, Didi, o São Cristóvão está de uniforme novo!"
– Garrincha, em 62, no Chile, reparando no uniforme dos ingleses.
"Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado!"
– Jardel, jogador de futebol, referindo-se aos Toyotas e Mitsubish's.
"Jogador tem que ser igual ao pato, que é um ser aquático e gramático"
– Vicente Mateus – lendário presidente do Corinthians.
Estavam na concentração do Flamengo Jamir e Fábio Baiano, quando o segundo lendo a revista CARAS, falou:
– Porra, Jamir, este cara é muito rico mesmo. Olhe a casa dele. Você não conhece? Este é o Abílio Diniz, dono do Pão de Açúcar.
Então Fábio Baiano arremata:
– Puxa, não sabia que estes bondinhos davam tanto dinheiro!
Eleição difere de pesquisa. Enquanto as pesquisas, como as partidas de futebol, produzem resultados, as eleições produzem mandatos
— Elio Gaspari, novembro/2002
Apesar de o Pelé ser o melhor jogador do mundo, foi substituído
— Luiz Inácio Lula da Silva, 23/01/2004, usando mais uma vez o futebol, desta vez para justificar a reforma ministerial.
"A partida só tinha 90 minutos e a Seleção escondeu demais o jogo".
– Luiz Inácio Lula da Silva, 17.11.2003, falando sobre futebol
"Não vou analisar o Ministério do presidente, por quem tenho admiração. Acho que é importante cada macaco no seu galho".
– Resposta de Carlos Alberto Parreira, técnico da Seleção Brasileira, falando sobre política
"O futebol brasileiro é uma coisa jogada com música".
– João Saldanha
"Os italianos não podem nos vencer, mas nós certamente podemos perder contra eles"
– Johan Cruijff
"Sem a bola, você não pode ganhar"
– Johan Cruijff
"A velocidade é frequentemente confundida com o discernimento. Quando eu começo a correr antes dos restantes, pareço ser mais rápido"
– Johan Cruijff
"Antes que eu faça um erro, eu NÃO FAÇO esse erro"
– Johan Cruijff
"Toda a desvantagem tem a sua vantagem"
– Johan Cruijff
"Para ganhar você tem de marcar um gol a mais do que o adversário"
– Johan Cruijff
"O acaso é lógico"
– Johan Cruijff
"Copa do Mundo é a pátria de chuteiras"
– Nelson Rodrigues
"Se concentração ganhasse jogo, o time dos monges beneditinos seria imbatível"
– João Saldanha.
"O football é uma escola de violência e brutalidade e não merece nenhuma proteção dos poderes públicos, a menos que estes nos queiram ensinar o assassinato."
– Lima Barreto.(Careta, Rio, 03/06/1922)
"Tudo tem um limite e o football não goza do privilégio de cousa inteligente."
– Lima Barreto. (Careta, 01/07/1922)
"(…) estou convencido, como o meu amigo Süssekind, que o sport é o 'primado da ignorância e da imbecilidade'. E acrescento mais: da pretensão. É ler uma crônica esportiva para nos convencermos disso. Os seus autores falam do assunto como se tratassem de saúde pública ou de instrução. Esquecem totalmente da insignificância dele. Um dia destes o chefe de polícia proibiu um encontro de boxe; o cronista censurou asperamente essa autoridade que procedera tão sabiamente, apresentou como único argumento que, em todo o mundo, se permitia tão horripilante cousa. Ora, bolas! Certa vez, o governo não deu não sei que favor aos jogadores de football e um pequenote de um clube qualquer saiu-se de seus cuidados e veio pelos jornais dizer que o football tinha levado longe o nome do Brasil. Risum teneatis?… O meu caro doutor Süssekind pode ficar certo de que, se a minha liga morreu (a Liga Brasileira contra o Football), eu não morri ainda. Combaterei sempre o tal de football."
– Lima Barreto. (Careta, Rio, 08/04/1922)
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/