O "caso" Rogério Ceni
São tantos os pedidos que lá vai o comentário sobre o que houve entre Milly Lacombe e Rogério Ceni:
1. De fato, o episódio nebuloso envolvendo uma transação com o Arsenal aconteceu.
Repito aqui o que escrevi à época: entre Rogério Ceni e o então presidente são paulino Paulo Amaral não tenho dúvida sobre em quem acreditar.
Fico com a palavra do atleta.
2. A jornalista derrapou e já reconheceu o deslize.
Sem querer atenuar nada e sem nenhuma postura corporativa, porque não faz meu feitio, apenas sublinho que programas gostosos como o "Arena" trazem um risco em si mesmos, a saber: o clima de bate-papo numa sala ou num boteco enseja "liberdades" que jamais alguém cometeria, por exemplo, por escrito.
Não justifica, mas explica.
3. O goleiro agiu como deveria agir.
E com a indignação de quem se sentiu injustiçado.
Espero que, deslize reconhecido, ele tenha a generosidade de não levar a coisa às últimas consequências, embora esteja no direito de fazê-lo.
Se eu fosse chamado como testemunha num caso desse, defenderia os dois.
Ele por ter sido vítima de uma frase infeliz.
Ela por tê-la cometido sem a intenção de chamá-lo de falsário.
Enfim, a Justiça já está sobrecarregada demais para tratar de questões que podem ser resolvidas de outra maneira, principalmente, repita-se, quando uma das partes reconhece o equívoco.
E principalmente num caso como este, que envolve duas pessoas de bem.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/