Segundona para matar
Santa Cruz e Grêmio fizeram um jogo proibido para cardíacos.
E a camisa gaúcha falou mais alto.
O Grêmio deixou aos donos da tórrida casa a iniciativa da partida, mas soube jogar com a cabeça.
Fez um pênalti infantil que o artilheiro Reinaldo tremeu ao bater, como se atrasasse a bola para o goleiro.
Tomou o 1 a 0 em seguida, mas empatou também rapidamente.
E cozinhou o Santa em seu desespero, porque eram os pernambucanos que precisavam ganhar no Arruda lotado.
Como também eram os pernambucanos que precisavam vencer nos Aflitos.
E o Náutico não deixou por menos.
Enfiou 4 a 1 na Portuguesa, que teve dois jogadores expulsos e praticamente jogou fora o saldo que havia feito diante do Santa.
Muito água correrá ainda na disputa da Segundona.
Água que já parece correr menos para o mar pernambucano do Santa e muito mais para o rio, o belo Guaíba, embora o poluído Tietê também seja candidato, assim como o Capibaribe do Náutico.
Água que muito bem pode ser acompanhada por um comprimido de Isordil.
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