A secundária Copa Sul-Americana
Não adianta querer dourar a pílula: o torcedor não se liga na Copa Sul-Americana.
Ontem, pouco mais de 3 mil pessoas foram ver a vitória do Fluminense sobre o Universidade Católica, do Chile, em São Januário.
Verdade que São Januário não é exatamemte o lugar em que o torcedor tricolor se sente mais em casa, mas, mesmo, assim, convenhamos, menos de 4 mil torcedores é pouco demais.
Hoje, no Pacaembu, nada indica que mais de 10 mil corinthianos presenciem a partida diante dos mexicanos do Pumas.
É verdade, também, que no Beira-Rio, o público deva ser bem maior.
Fala-se em cerca de 30 mil colorados para o clássico diante do Boca Juniors.
Mas, segundo os gaúchos, muito mais porque o adversário é o Boca do que pela Copa em si, embora sejam mais "copeiros" que os demais torcedores brasileiros e tenham a rivalidade aguçada pela proximidade com argentinos e uruguaios.
Seja como for, tanto o Flu quanto o Inter escalam força máxima para seus jogos, apesar do desgaste em relação ao Campeonato Brasileiro, que é o que interessa.
O Corinthians ainda faz mistério e diz que a escalação dependerá de seu fisiologista, o competente Dr. Lotufo.
A maioria dos corintianos espera que ele preserve os titulares para os jogos diante do Paraná Clube, no sábado, e do São Paulo, na segunda-feira.
Porque o torcedor não tem nada de bobo.
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