Galo quase roda na rodada que era dele
Sob nova velha direção, o treinador Marcão, o Fluminense foi para cima do líder Galo como se não houvesse amanhã.
Logo caiu na real quando os mineiros se impuseram e Vargas acertou a trave tricolor, para mostrar que respeito é bom e o Galo gosta.
Mas eis que na disputa da bola aérea na área atleticana Hulk abriu demais o braço, impediu que Luccas Claro subisse e ainda acertou-lhe o nariz: pênalti que Fred converteu aos 24 minutos.
Daí para frente, a bola ficou só com o Alvinegro que, no entanto, não conseguia furar o bom bloqueio defensivo carioca.
O Galo rodava na rodada que até então era toda sua com a derrota do Palmeiras e os empates de Fortaleza e de Flamengo e não conseguia abrir para oito pontos a distância de paulistas e cearenses.
Quem se aproveitava para se aproximar era o Bragantino que ia vencendo o América, no Horto, também por 1 a 0, gol de Ytalo em passe de pai para filho de Arthur. Retomava o quarto lugar do Flamengo e ficava a seis pontos do Galo.
Sim, faltavam os segundos tempos e o Flu voltou sem Fred, com Abel Hernández em seu lugar no lusco-fusco de São Januário.
Aí o Galo tomou conta, apertou, Hulk acertou a trave de novo, o goleiro Marcos Felipe trabalhava sem parar e Vargas, para variar perdia gol como só ele é capaz de perder.
Cuca mexeu com Keno e Nathan nos lugares de Savarino e de Vargas que, definitivamente, é mau finalizador, aos 27'.
O Galo seguiu insistindo, buscando o resultado contra o seu rival também nesta quinta-feira, pela Copa do Brasil, no Nilton Santos, e nada.
Veio Sasha no lugar de Zaracho, todo o estoque da MRV saía da prateleira, ou do banco BMG, mas a bola nem sempre entra por acaso ou não e, na verdade, a melhor chance do segundo tempo foi desperdiçada por Gabriel Teixeira, em contra-ataque, aos 36', em erro imperdoável.
E como quem não faz…Sasha, na primeira bola que pegou na área, bateu bonito para empatar, ao receber de Nathan, para brilhar a estrela de Cuca. Dava para virar e seria justo se virasse.
Enquanto isso, o Bragantino ampliava para 2 a 0, com Gabriel Novaes, em Belo Horizonte, único time do G4 a vencer na 17ª rodada até ali.
Mas o Galo queria mais e Tchê Tchê e Sávio foram para os minutos finais nos lugares de Guga e Zaracho.
Queria e ficou querendo embora tenha diminuído o prejuízo, mesmo que não tenha sido o resultado que o líder esperava.
Seis pontos de vantagem não são nada desprezíveis, mas oito seriam deliciosos, ainda mais que o último jogo do primeiro turno será contra o Bragantino, em Bragança Paulista, na noite de domingo.
O Galo viu interrompida sua série de nove vitórias seguidas e não bateu o recorde nos Brasileirões de pontos corridos.
O Flu permanece em situação aflitiva perto da ZR.
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