O apagão no Pacaembu é símbolo de má gestão
Pela terceira vez, em pouco mais de um mês, a falta de luz nos refletores do Pacaembu interrompeu um jogo de futebol.
A primeira vez foi no dia 19 de janeiro, quando Palmeiras e Portuguesa disputavam as quartas de final da Taça São Paulo.
A segunda aconteceu dois dias depois, no jogo entre São Caetano e Corinthians, já pelo campeonato estadual.
E ontem, com mais de 37 mil torcedores para ver o clássico Santos e Corinthians, o Pacaembu apagou de novo, e por 50 intermináveis minutos.
Uma vergonha só comparável à falta de coragem do prefeito João Agripino Dória que, torcedor santista, abandou o estádio assim que a luz faltou, aos 22 minutos do segundo tempo.
Que ele quer privatizar o Pacaembu é sabido, mas parece querer também provar a incapacidade de sua gestão para administrar o mais acolhedor estádio da Pauliceia.
Fugir das inevitáveis reclamações que ouviria, então, é abaixo da crítica.
Pior só mesmo a atuação do assoprador de apito que não marcou um pênalti para o Santos já nos acréscimos do empate 1 a 1, no melhor clássico paulista desta temporada.
Faltaram luz, gestão, coragem e óculos ontem no Pacaembu.
Comentário para o Jornal da CBN desta segunda-feira, 5 de março de 2018.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/