Perdoa-me por me traíres
José Maria Marin culminou sua estratégia em jogar nas costas de Marco Polo del Nero todos os malfeitos que também cometeu e está gravado em conversa com J. Hawilla.
É o preço que o presidente da CBF paga por ter abandonado Neusa Marin na Suíça quando o ex-presidente foi preso e ele se escafedeu com medo de também ser pego.
Se pode não dar certo para livrar Marin de pena pesada, ao menos complica a vida de quem o traiu.
Tanto que a FIFA reabriu investigação sobre o Marco Polo que não viaja, segundo informou o repórter Martín Fernandez e Rodrigo Mattos confirmou.
Os cartolas da CBF quebraram até o código de ética da Máfia e desmoralizaram a velha Omertà, a lei do silêncio dos mafiosos.
Com brasileiro não há quem possa.
Hawilla traiu, Nero também, Marin não deixou por menos e, justiça seja feito, Ricardo Teixeira e Marcelo Campos Pinto, até agora, permanecem mudos.
Nero deve estar arrependido de não ter trazido a esposa de Marin sã e salva de Zurique.
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